Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
Ibope e Datafolha tentam induzir apoio à agenda golpista | Brasil 247
Ibope e Datafolha tentam induzir apoio à agenda golpista | Brasil 247: Ibope e Datafolha lançam pesquisas pagas entre outros pela Globo que tentarão manipular a opinião do eleitorado para criar a falsa ideia de que há apoio à agenda neoliberal do "mercado" na campanha eleitoral; as perguntas, escreve a socióloga Thais Moya, "confundem o entrevistado, pois entram no campo do contraditório"; para Moya, formuladas com o claro objetivo de manipular, as questões devem ser objeto de ação dos candidatos democráticos no TSE para cancelá-las ou proibir sua divulgação
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Essa pesquisa deixa definitivamente o campo da manipulação e se aventura no campo da criminalidade, induzindo as pessoas pesquisadas a aprovarem medidas contrárias aos seus interesses. Enquanto se resumia a propaganda midiática, estava no campo da manipulação. Com a pesquisa passa para o campo do crime contra os interesses da sociedade. Onde está o Ministério Público? Se fosse apenas à manipulação como explica Noam Chomsky a Estratégia de Diferir, ou seja, forçar a aceitação de uma decisão impopular apresentando-a como "dolorosa e desnecessária”, OBTENDO A ACEITAÇÃO PÚBLICA, NO MOMENTO, PARA UMA APLICAÇÃO FUTURA. É MAIS FÁCIL ACEITAR UM SACRIFÍCIO FUTURO DO QUE UM SACRIFÍCIO IMEDIATO. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento, seria suportável; porém, dessa forma é uma indução ao cidadão praticar ou aprovar a imposição do mal a sí mesmo.
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