Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
terça-feira, 15 de abril de 2014
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Nem todos têm memória curta ou idade para esclerose. O Brasil sempre foi assim. Ouso dizer que já foi pior pela experiência que tenho. Mas, independente da visão individualista, posso afirmar que a diferença está apenas na atual falta de eficácia da carteirada, ou seja, a famosa, eficiente, poderosa e eficaz frase: “Você sabe com quem está falando?” Época em que juiz de direito não podia ser sequer criticado quanto mais preso por maior que fosse o seu crime. Senadores, Deputados e até vereadores eram intocáveis. Tribunais superiores e o Supremo Tribunal Federal para julgar um político precisavam de autorização do Parlamento, que sempre se negava a permitir tal julgamento, quando criminosos de todas as espécies se escondiam nos parlamentos para não serem julgados. O Ministério Público não tinha poder real para denunciar autoridades. A Polícia Federal era impedida pelo Ministério da Justiça de indiciar autoridades. Qualquer funcionário ralé ou pessoa ligada a diplomatas estrangeiros eram intocáveis. E, assim por diante. A lista é enorme. Somente pobre, prostituta e preto eram indiciados e ocasionalmente presos pela justiça, porque em sua imensa maioria iam para os presídios sem julgamento. Isto ocorria porque se fossem a julgamento qualquer advogado, chamado de advogado de porta de cadeia, conseguia a liberdade tamanha a flexibilidade das leis e o poder do apadrinhamento político. A história é tão vergonhosa e criminosa que é melhor ficar por aqui.
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