Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Perigo de inflação dos alimentos está no atacado - Economia - O Dia
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Um texto jornalístico completamente errado sobre inflação utilizando a FGV como respaldo é um engodo aos leitores, segundo o título: “Perigo de inflação dos alimentos está no atacado, APONTA ESTUDO DA FGV”. Onde esses jornalistas aprenderam “A inflação dos alimentos”. É uma enganação e um despreparo que só podem ser atribuídos a necessidade de criar notícias, por trabalharem sem carteira assinada, dependendo de matéria apresentada e publicada para obter os seus ganhos profissionais ou a má-fé deliberada para proveito ou ganho político. “INFLAÇÃO. (...) É um fenômeno monetário, e isso coloca uma questão básica: se é a expansão da oferta de moeda que tem efeito inflacionário ou se ela ocorre como resposta à maior demanda de moeda provocada pela inflação. A escola monetarista atribui papel decisivo às expectativas inflacionárias como impulsionadoras das elevações da taxa de juros, das maiores demandas salariais, dos reajustes sistemáticos da taxa cambial e, por extensão, como fator explicativo da autonomia relativa do processo inflacionário. Tudo surgiria espontaneamente em função do comportamento racional dos agentes dentro de mercados competitivos. Os estruturalistas, por sua vez, explicam a inflação pelo fato de as demandas salariais deixarem de ser uma questão exclusivamente econômica; elas adquirem caráter sociopolítico, envolvendo sindicatos, empresas e o governo, o que contribui para generalizar a prática da fixação dos preços em função dos aumentos de custos, em detrimento do rigor impessoal dos mercados competitivos. Dessas duas posições originam-se modelos diferenciados para o processo inflacionário. Segundo os monetaristas, o índice de preços depende do nível de produção física, da velocidade-renda da moeda e do estoque nominal de moeda. Como os dois primeiros mudam de forma estável no mercado livre, os movimentos do índice geral de preços refletiriam unicamente os movimentos do estoque nominal de moeda, determinados pela política econômica. (...)Em contrapartida, os não-monetaristas lembram o impacto inflacionário do aumento de salários, do custo de certos insumos (por exemplo, o petróleo, no caso brasileiro), da indexação dos preços de certos produtos ao custo de produção, da estagnação da produtividade de bens de consumo etc. Para combater a inflação, o governo deveria intervir diretamente nos reajustes de preços, salários, câmbio e juros, para eliminar o poder de barganha dos agentes econômico-sociais “inflacionantes”(por exemplo, as grandes empresas e os sindicatos). (...) - Para medir a variação dos preços dos produtos finais consumidos pela população, usam-se os Índices de Custo de Vida (ICV) ou de Preços ao Consumidor (IPC), tendo como base os hábitos de consumo de uma família-padrão (para toda a sociedade ou para certa classe) -. Para medir a variação nos preços dos insumos e fatores de produção (e demais produtos intermediários), usam-se índices de Preços ao Produtor ou, em termos agregados, o Índice de Preços ao Atacado (IPA). No Brasil, a inflação é medida pelo Índice Geral de Preços (IGP), da Fundação Getúlio Vargas, e pelo IPC, elaborado pela Fundação IBGE” (Paulo Sandroni).
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