Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Pedir perdão ou desculpa não é virtude. O Valor moral está em mudar a ação ou procedimento para não continuar praticando o mal. O pedido de clemência ou de escusa é um ato de esperteza ensinado pelos manuais de etiqueta da Aristocracia. Segundo esses manuais pequenos embustes ou mentiras são essenciais ao convívio social. A manutenção dos atos de maldade, a sua repetição ou reprodução deveria ser crime por se tratar de ato consciente. “A maior das vinganças é o perdão, (Provérbio Judeu)”. Não há virtude para quem pede perdão e, muito menos, para quem perdoa. “(...) ele, por sua parte chama de bom; e o objeto de seu ódio e aversão é o que chama de mal; e ao de seu desprezo, chama de vil e indigno. Pois estas palavras boas, más e desprezíveis são sempre usadas em relação à pessoa que as emprega, não havendo nada que o seja simples e absolutas, nem qualquer regra comum do bom e do mau que possa ser tirada da própria natureza dos objetos” (Hobbes, 1996: 39). Adam Smith, por sua vez, mesmo concedendo que a razão participe da formulação das regras gerais da moralidade, na medida em que as obtemos pela indução de situações particulares que agradam ou desagradam às nossas faculdades morais, é bastante claro ao afirmar que as percepções primárias sobre o certo e o errado em cada situação específica nos são dado pelo sentimento imediato, e não pela razão (TMS VII.iii.2). “Mas, ainda é pouco: quanto mais contrário ao bom senso é uma coisa, tanto maior é o número dos seus admiradores, e constantemente se vê que tudo o que mais se opõe à razão é justamente o que se adota com maior avidez”, (Erasmo de Rotterdam). Considerar uma pessoa do mal em oposição ao bem é puro maniqueísmo (doutrina religiosa pregada por Maniqueu - também chamado Mani ou Manes - na Pérsia, no século III da era cristã. Sua principal característica é a concepção dualista do mundo como fusão de espírito e matéria, que representam respectivamente o bem e o mal). Finalmente, devemos seguir Descarte que ensinou sobre as "longas cadeias de razão": A primeira - é a regra da evidência: não admitir "nenhuma coisa como verdadeira se não a reconheço evidentemente como tal". Em outras palavras, evitar toda "precipitação" e toda "prevenção" (preconceitos) e só ter por verdadeiro o que for claro e distinto, isto é, o que "eu não tenho a menor oportunidade de duvidar". Por conseguinte, a evidência é o que salta aos olhos, é aquilo de que não posso duvidar, apesar de todos os meus esforços, é o que resiste a todos os assaltos da dúvida, apesar de todos os resíduos, o produto do espírito crítico. Não, como diz bem Jankélévitch, "uma evidência juvenil, mas quadragenária". A segunda - é a regra da análise: "dividir cada uma das dificuldades em tantas parcelas quantas forem possíveis". A terceira - é a regra da síntese: "concluir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer para, aos poucos, ascender, como que por meio de degraus, aos mais complexos". A última é a dos "desmembramentos tão complexos... a ponto de estar certo de nada ter omitido". A virtude da mídia e de seus profissionais não está em conhecer os métodos de ensaio “A arte de ter razão”, escrito por Schopenhauer em 1831. "Esquecer não é uma simples utevo lux [força inercial], como creem os superficiais, mas uma força inibidora ativa, positiva." "Não poderia haver felicidade, jovialidade, esperança, orgulho, presente, sem o esquecimento." "Com ajuda da moralidade do costume e da camisa-de-força social, o homem foi realmente tornado confiável." "Quanto sangue e quanto horror há no fundo de todas as 'coisas boas'." "Perguntemo-nos quem é propriamente 'mau', no sentido da moral do ressentimento. A resposta, com todo o rigor: precisamente o "bom" da outra moral", (Friedrich Nietzsche, filósofo alemão). Só se atiram pedras em árvores frutíferas, (Proverbio Muçulmano).
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