sexta-feira, 25 de abril de 2014

Deficit do Brasil nas transações com o exterior deve ser o 2º maior do mundo | Dinheiro Público & Cia - Folha de S.Paulo - Blogs

Deficit do Brasil nas transações com o exterior deve ser o 2º maior do mundo | Dinheiro Público & Cia - Folha de S.Paulo - Blogs

Um comentário:

  1. Uma confusão de informações para obter o resultado desejado pelo despreparado crítico. “O Brasil é deficitário porque a população e o governo poupam pouco. Como os gastos brasileiros superam a produção nacional, é preciso recorrer à poupança de estrangeiros.”. Esta afirmação tem base contábil por isto é uma mentira quando se trata de base econômica. Em linguagem contábil, é um excesso de passivo em relação ao ativo, isto é, as despesas e pagamentos são maiores que o faturamento e o total de crédito. Isto não acontece com o Brasil porque temos uma relação divida pública e capacidade de pagamento plenamente adequada, sem nenhum comprometimento econômico. Quem tem este problema é a economia americana. O problema da economia americana é tão grave que pode resultar em Default ou inadimplência. Aqui é possível constatar o embuste. O déficit ao qual o crítico procura fazer a confusão de conceitos para desinformar o brasileiro não tem relação com gastos brasileiros que superem a produção nacional, isto não existe. O déficit ao qual se refere o embuste é econômico e não contábil: econômico é aquele que ocorre quando a soma das balanças comercial, de serviços e de transferências unilaterais do balanço de pagamentos mostra um resultado negativo. Isto não significa que o os gastos brasileiros superam a produção nacional. Ele diz apenas que a contas corrente foi negativa, logo não diz que os gastos dos brasileiros foram menores que a produção do Brasil. Produto interno Bruto não é renda nacional. PIB é a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos no país, enquanto que Renda Nacional é o Produto Interno Bruto (PIB) menos a Rendas líquidas enviadas para o exterior. Assim continua a confusão e o embuste. As situações mais graves são as da Turquia (6,3% do PIB) e da África do Sul (5,4%), países incluídos pelo mercado na lista dos mais vulneráveis a turbulências financeiras na qual ainda estão, além do Brasil, as também deficitárias Índia e Indonésia. Esta é uma relação completamente doida porque são economias diferentes, cujos PIBs, rendas e reservas são totalmente diferenciadas, portanto sem a mínima possibilidade de relação sobre vulnerabilidade. Os EUA foram forçados a reduzir seu deficit de US$ 700 bilhões para US$ 400 bilhões de 2007 para cá (de 4,9% para 2,2% do PIB). Este déficit das contas correntes dos EUA não tem relação com a sua altíssima dívida pública, isto é, mesmo com um percentual de apenas 2,2% do PIB com relação as contas correntes podem se tornar inadimplentes por causa da altíssima dívida pública e não o Brasil, como este idiota tenta induzir o leitor a acreditar. É um criminoso, fazendo-se passar por analista econômico.

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