sábado, 19 de abril de 2014

Folha de S.Paulo - Poder - O voto e a casa da mãe Dilmona - 18/04/2014

Folha de S.Paulo - Poder - O voto e a casa da mãe Dilmona - 18/04/2014

Um comentário:

  1. Este rapaz é obtuso ou quer ser um novo Carlos Lacerda! Afirmar que (Só um idiota ou um rematado canalha (ou ambos num só) não reconhecem que, se a Petrobras fosse uma empresa privada, pagaria menos pelos serviços que contrata porque não seria preciso pagar o “imposto Corrupção”) é pensar que está enganando cego e surdo. Não acredito que lhe falte experiên cia em desonestidade para saber que isto não é verdade. A empresa privada é repleta de corruptos e corruptores. Não é verdade que a empresa privada seja constituída de santos. Este senhor até mesmo por ser mais um brasileiro sabe que a desonestidade e a corrupção está em toda a sociedade brasileira, seja pública ou privada. Querer enganar o eleitor é também uma forma de corrupção como afirma Nélson Jahr Garcia ao dizer “As pessoas são mais facilmente persuadidas quando se apelam para o egoísmo, ambições, invejas, ciúmes, paixões, dores, arrependimentos”. Faz uma citação no mínimo equivocada: “Samuel John disse que o patriotismo é o último refúgio de uma canalha porque não conhece nossos ladrões”. O Samuel comete dois enganos mortais: o primeiro nega o conceito de patriotismo e sua realidade universal, segundo faz do povo norte-americano o mais canalha do mundo. Quanto a corrupção na empresa privada é uma realidade maior do que a que acontece no setor público. Eu mesmo já testemunhei a falência da Coca-Cola em território nacional por elevada corrupção. A diferença é que neste caso a imprensa não divulgou o grupo-proprietário foi obrigado pela matriz a repassar o controle para outro grupo. Sei também de jornalistas que se utilizam dos meios de comunicação para fazer propaganda sem conhecimento legal da emissora através de falas ou apresentações aparentemente desinteressada. A corrupção é uma prática que está enraizada no ser humano e que somente a fiscalização e a vigilância permanente podem inibi-la. Mesmo assim, aparecerá sempre o discurso da ética na boca dos canalhas mais desonestos para encobrir o seu verdadeiro caráter. “Os nobres julgam-se os únicos perfeitos, dificilmente admitem nos outros homens retidão de espírito, engenho, escrúpulo, e se apossam desses ricos talentos como coisas devidas ao seu nascimento” (La Bruyère ).

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