Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quarta-feira, 9 de abril de 2014
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Vamos deixar as coisas claras. As políticas econômicas anteriores a durante o governo Figueiredo nunca possibilitaram o equilíbrio econômico, que é a função prioritária e derradeira de uma política econômica, porque se acreditava que o governo poderia controlar a economia de mercado. Ainda hoje muitos leigos e até economistas acreditam que o governo tem o poder de controlar o mercado ou a economia no sistema capitalista. Não há milagre em economia. Isto significa que a aplicação dos fundamentos econômicos não dá 100% de garantias para o sucesso das ações econômicas. Para que não conhece os fundamentos econômicos ou Ciências econômicas talvez fique mais fácil entender fazendo- se uma analogia com o tratamento médico de uma doença. O médico pode ser o maior especialista no tratamento de uma doença, ter como supor o mais equipado centro médico e mesmo assim não conseguir a cura do seu paciente. Isto acontece mesmo que faça uso de todos os seus conhecimentos e apoios adequadamente caso o corpo do indivíduo que esteja em tratamento não responda de forma positiva ao tratamento administrado. Neste caso, o médico entrega a saúde do seu paciente nas mãos de Deus. É o que costumam fazer. Em outras palavras só um milagre pode salvar o seu paciente. Como em economia não há possibilidade de milagre o economista não pode fazer o mesmo. Logo, não basta fazer a substituição de uma equipe econômica para resolver questões de política econômica se o mercado não reagir a aplicação de medidas econômicas apropriadas de acordo com os fundamentos econômicos. Sendo assim, não há o que fazer e somente a dinâmica natural pode reequilibrar o sistema. No caso atual podemos constatar que os fundamentos econômicos estão sendo adotados e que a economia brasileira está em equilíbrio, mas o mercado insiste em ver uma crise futura com raízes no presente. Esta motivação psicológica não pode ser resolvida pelas Ciências Econômicas e nem pelo governo. Somente o conflito de interesses e suas consequências poderão reverter esta falsa expectativa. É assim que funciona. Não existe outro caminho. É o caos ou o fim de um ciclo que tornará a manada flexível e ciente da realidade. Não se pode obrigar ao cego que ele veja. Como disse Thaís Petroff Garcia - Master Coach e Terapeuta Cognitivo-Comportamental: “Grosso modo ao perceber que a maneira de se vivenciar as situações, é fruto dos "óculos" que se utiliza para enxergar a "realidade", passa-se a ter a oportunidade de trocar esses "óculos". E os "óculos" escolhidos irão facilitar ou não a jornada de acordo com as respostas às situações vividas”. A economia de mercado não foi feita para despreparados. O mercado é selvagem e extremamente competitivo. Isto significa que existem fortes tendências à destruição ou a autodestruição (Fruto de um deslumbramento totalmente equivocado) por inabilidade e contradição dos agentes econômicos. A concorrência imperfeita predomina numa ação de autodestruição. Conforme o dicionário de Paulo Sandroni a concorrência imperfeita é a “ situação de mercado entre a concorrência perfeita e o monopólio absoluto – e que na prática, corresponde à grande maioria das situações reais. Caracteriza-se sobretudo opela possibilidade de os vendedores influenciarem a demanda e os preços por vários meios(diferenciação de produtos, publicidade, dumping, etc,). Por esta razão, a política econômica define as diretrizes e as empresas o resultado. Elas definem se querem continuar com a solidez de hoje ou partir par uma aventura!
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