Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Vamos falar sério? O Banco Mundial e o FMI estão preocupados com as economias dos EUA e da Europa, com razão, e procuram enaltecer as virtudes dessas economias supondo dificuldades e recessão nas demais economias. É uma prática bem popular e conhecida: falar mal do outro para suplantá-lo ou esconder os seus próprios defeitos. Se estes órgãos da ONU não tivessem má-fé ou tivessem certeza do que estão dizendo não fariam afirmações esdrúxulas. Por exemplo: “De la Torre também apontou as situações que, para ele, representam riscos globais para a América Latina. Entre elas, estão a política monetária dos Estados Unidos e o futuro econômico da China. Para o economista do Banco Mundial, a China deverá crescer 7,5% ou menos, com impacto para o crescimento da América Latina e suas exportações. No caso dos Estados Unidos, a retomada do crescimento e a política de redução das intervenções do Tesouro norte-americano tornarão a economia daquele país mais atrativa, com a retirada de recursos dos emergentes, por exemplo”. A propagando para atrair recursos de bobos para os EUA é tão acintosa que o Banco Mundial não faz reserva, apelando para tudo. Isto que é dito pelo Banco Mundial não é verdade porque o investidor não é desinformado. Os corretores podem querer enganar os seus clientes e forçar o direcionamento do dinheiro dos investidores para a economia norte-americana, com base nessa falácia promovida pelo Banco Mundial, os meios de comunicação de massa (submisso ao capital internacional) e o FMI. Porém, os grandes investidores têm informações hoje maiores do que em épocas que estas instituições faziam a cabeça deles. Agora esses investidores sabem que investir em títulos do governo americano é o mesmo que investir em papel, cuja garantia está apenas no símbolo do EUA. Em outras palavras, caso eles investissem estariam jogando dinheiro fora porque os EUA tem uma dívida pública maior do que o seu patrimônio. Logo, eles poderão até investir um pouco nos EUA em razão da moeda referencial para o comércio mundial, mas não irão arriscar tudo, retirando investimento de economias sólidas para por numa economia endividada e com poucos recursos técnicos para crescer. O percentual de crescimento da China é outra falácia; haja vista que os dados da economia chinesa não são tão acessíveis que possibilitem uma análise concreta e mesmo que fosse haveria a incerteza natural dessa estimativa econômica. Acredito que estes exemplos são suficientes para demonstrar a fragilidade e má-fé das análises do Banco Mundial e do FMI.
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