terça-feira, 15 de abril de 2014

Pasadena dá lucro à Petrobras, mas não foi bom negócio, diz Graça Foster

Pasadena dá lucro à Petrobras, mas não foi bom negócio, diz Graça Foster

Um comentário:

  1. Há uma enorme carência de profissionalismo no Brasil. Existe completa falta de seriedade na prática de negócios no Brasil. Não temos competências na área comercial dentro da Petrobrás como pensávamos. Mas isto não pode destruir a imagem da Petrobras. A estratégia de defesa adotada pela senhora Graça Foster foi amadora, longe de qualquer princípio profissional. Em nenhum momento em que tratou das “perdas contábeis” foi capaz de expor uma avaliação técnica e profissional sobre os valores tangíveis e intangíveis da refinaria. Foi incapaz de estimar a importância deste investimento para o planejamento estratégico da empresa, demonstrando que ignora esta prática. Fica-se com a impressão de que ela desconhece até mesmo o conceito de planejamento. Isto é muito grave para danos a quem investe na Petrobrás. A falta de profissionalismo agregada à incompetência gerencial é uma verdadeira máquina destrutiva para qualquer empreendimento. Esta senhora deveria ser demitida imediatamente pela falta de conhecimento sobre a empresa. Não é possível admitir tamanha desinformação e falta de comprometimento com o futuro de uma empresa de uma presidência. Imagine-se que a Shell e outras empresas multinacionais do petróleo tivessem abandonado a estratégia de investimentos na América Latina por causa de governos ditatoriais que no passado usavam e abusavam da prática de confisco sobre os investimentos dessas empresas estrangeiras no continente sul-americano. Fazer investimento em grandes empresas requer planejamento de longo prazo, não é uma quitanda onde o dono investe hoje e quer o retorno no dia seguinte. Afirmar que uma ou duas cláusulas contratuais secundárias são responsáveis por um investimento que “olhando aqueles dados, não foi um bom negócio” é pensar de forma amadorística ou infantil. Uma obrigatoriedade de compra dos 50 por cento restantes, de acordo com a cláusula de opção de venda do contrato, não pode balizar um investimento fundamentado em planejamento estratégico. “Planejamento Estratégico seria o processo de elaboração da estratégia, na qual se definiria a relação entre a organização e o ambiente interno e externo, bem como os objetivos organizacionais, com a definição de estratégias alternativas (MAXIMIANO, 2006). Planeamento estratégico é um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação.”, (Wikipédia, a enciclopédia livre). Onde é possível perceber este pensamento e trabalho de gestão profissional na exposição da senhora Graça Foster. Não se pode brincar com tanto dinheiro da iniciativa privada. O dinheiro público é apenas parte de todo o investimento. Partir do pressuposto de que admitindo erro no núcleo do problema, que resume o pensamento ou argumento dos críticos irresponsáveis e tecnicamente despreparados sobre a compra da refinaria de Pasadena não satisfaz a ignorância e compromete o futuro da Petrobras. A única forma de enfrentar a ignorância é expor a realidade com os fatos que levaram ao investimento realizado na época. Isto não será identificado por técnicos do TCU, sem conhecimento profissional na área de petróleo e em planejamento. Estas matérias não fazem parte dos seus conhecimentos. Sabemos das dificuldades para combater as mentiras numa campanha política, mas não se brica com dinheiro dos investidores. Neste caso a CPI é um crime de lesa-pátria que a justiça é quem deve resolver, haja vista que o Ministério Público e a Polícia Federal já estã investigando o que tem de ser investigado e podem contar como o aparato do Poder Judiciário.

    ResponderExcluir