Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
A mídia golpista se limita a fornecer informações sobre os crimes da Aristocracia brasileira de forma superficial e restrita, sem investigações e a contundência aplicada aos casos que envolvem os partidos no governo ou aliados do governo, expressando com isto uma clara tendência de ação política contra o governo, utilizando-se da liberdade de expressão. Este é um direito da mídia golpista porque vivemos numa democracia. Contudo, não é legítimo dissimular a ação política de oposição ao governo em noticiário ou jornalismo independente e isento. Querer que os governos democráticos mantivessem ou renovassem os benefícios que a mídia brasileira obteve com o apoio às ditaduras no Brasil, em especial a de 1964, é um despropósito e uma incoerência, mesmo porque não se justifica mais, após anos de privilégios em detrimento do povo, tais benesses como, por exemplo, as que foram dadas ao empresário Roberto Marinho e as suas empresas que o tornaram um dos cinco homens mais rico do mundo e a sua empresa a Rede Globo uma das maiores empresas de comunicação do universo. A nação brasileira não pode aceitar que os governos brasileiros continuem a privilegiar a Aristocracia em detrimento das necessidades do povo. A democracia deve proporcionar oportunidades para todos. Embora esta oposição seja uma reação natural para quem perde privilégios e benesses não se justifica que em nome da liberdade de expressão as empresas de comunicação façam propaganda política antecipada contra o governo. E, muito menos, que use a liberdade de expressão para criar um clima de desordem social de modo a apresentar o governo como inoperante e populista, insinuando ser verdade ao dizer que este governo é sustentáculo do bolivarianismo. Ao mesmo tempo em que procura envolver as Forças Armadas no conflito político, estimulado pela própria mídia para submeter o governo ou derrubá-lo.
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