sábado, 19 de abril de 2014

Especialista alerta sobre o perigo da política econômica adotada pelo país » Blog de Jamildo

Especialista alerta sobre o perigo da política econômica adotada pelo país » Blog de Jamildo

Um comentário:

  1. Observa o nível de conhecimento desta professora! “A divulgação de que a inflação oficial do Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referente a março de 2014, foi o maior desde 2003 (0,92% a.m)”. O IPCA não é a inflação. Este índice de preço é referência oficial do governo para possibilitar reajustes de preços e de alguns contratos. É uma linguagem para leigo, não pode ser usada por profissional de economia para análise. A inflação é dada pela desvalorização cambial. Isto é, o que reflete o poder de compra da moeda. Exemplo para não ficar dúvida. Mesmo que o governo congele os preços, por um ano, a inflação não deixará de existir, caso a moeda nacional perca o seu valor de compra. Quem não entender isto não vai entender mais o que é inflação, porque falta cérebro. Mesmo que o INPC chegue a 6,5% ainda estará dentro da meta estabelecida pelo BC, portanto cumprindo os objetivos da política econômica. Pura ignorância desta especialista. O controle de preços administrados pelo governo faz parte da política econômica para manter o crescimento sem perder o controle da inflação. Novamente a ignorância e o senso comum levam ao pensamento de que os preços administrados têm como objetivo o controle da inflação. Onde ela estudou? Seus professores tinham também este nível de conhecimento? A elevação do preço dos alimentos não é o vilão do INPC é apenas uma constatação do índice de preços. É para isto que o INPC existe. A pressão inflacionária é consequência do crescimento econômico. É como a pressão sanguínea para o corpo humano, sem ela não existe vida. Quanta ignorância! Ela não pode ter estudado economia, nem mesmo a iniciação aos seus princípios. O pior é que ela mesma reconhece a estupidez, quando diz: (que aumentou, por exemplo, a demanda do setor de serviços, que é um dos principais componentes da inflação oficial). Afirmar que o modelo de crescimento econômico mostrou-se esgotado é outra asneira: “Esse estímulo ao mercado interno, por sua vez, não se mostrou um modelo sustentado de crescimento econômico; pelo contrário, mostrou-se esgotado; sobretudo, porque não veio acompanhado do aumento da taxa de investimento, o que evitaria um impacto inflacionário”, motivada pela falta de conhecimento sobre um princípio básico da economia. Esgotamento do crescimento econômico não é princípio de economia. Schumpeter em 1939 definiu quatro fases para um ciclo econômico: (1) boom; (2) recessão; (3) depressão; (4) recuperação. Embora os ciclos econômicos se repitam, e sejam caracterizados por períodos de expansão e contração da atividade econômica, não são necessariamente repetitivos nesta sequência. Por sua vez, os ciclos são fenômenos que ocorrem em economias de mercado. É ou não é falta de conhecimento? Agora estamos passando pelo ciclo que podemos identificá-lo como de ‘recuperação’ sem passarmos pela ‘recessão’ e pela ‘depressão’, requerendo assim um período de novos investimentos, que possam atender a um novo ciclo de’ boom’ econômico, mantendo o crescimento da demanda e da economia como consequência. Isto já faz parte do Plano Econômico da equipe econômica para o próximo período de crescimento econômico, pelo que sei. É uma professora do desconhecimento ou não é? E, também, desatualizada sobre as ações econômicas em andamento e os seus ajustes. Políticas macroeconômicas não podem ser aplicadas no curto prazo, não haveria tempo para a sua concretização, portanto quando ela diz que visam ao curto prazo, está demonstrando, mais uma vez, o seu desconhecimento. O seu conselho “preciso que aspectos estruturais sejam alvos de atenção de medidas governamentais, como infraestrutura, redução de carga tributária, etc.”, está fora de propósito porque políticas macroeconômicas não podem ser adotadas de forma isolada, precisam está associadas a política econômica de governo. Com este tipo de professor e de faculdade, que não contrata quem tem conteúdo para ensinar, o Brasil terá muitas dificuldades para se desenvolver. É preciso boas faculdades.

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