Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores. Sem falar nos justiceiros da mídia, que investiga, denuncia, julga e condena antes das instituições de Segurança, do Ministério Público e da Justiça, podemos averiguar que a mídia brasileira e alguns radicais trabalham noite e dia para promover o caos, acreditando que com o apoio dos poderosos aliados da mídia, que creem ser o 4º poder real, podem dominar as massas e tomar de assalto o Poder. Quando a mídia percebe que perdeu o controle das massas, incitadas pelo sensacionalismo e má-fé, apelam para a ação dos governos e das forças de segurança pública, que ela (mídia) busca derrubar pelo golpe, para conter, reprimir ou abafar, mediante o autoritarismo, os movimentos sociais em plena desordem. Por pensar que é o quarto poder, espera ordenar as massas para golpear e derrubar um governo, conforme as suas diretrizes e ordens. O problema está no fato de que mesmo um governo tem limites para conter a desordem social. Como expôs Rousseau: “Ora, desde que a força do governo continue a ser do Estado, em absoluto não havia; de onde se segue que, quanto mais ele usa essa força sobre seus próprios membros, menos força lhe resta para agir sobre todo o povo”. “A gente mais honesta aprendeu a computar entre os seus deveres o de cortar o pescoço dos semelhantes: têm-se visto, enfim, os homens se massacrarem aos milhões sem saberem por quê; e cometem-se mais assassinatos em um só dia de combate e mais na tomada de uma só cidade do que no estado de natureza, durante séculos inteiros, sobre toda a superfície da terra”. “Ponde um urso ou um lobo em luta com um selvagem robusto, ágil, corajoso, como são todos, armado de pedras e de um pau, e vereis que o perigo será pelo menos recíproco e que, depois de muitas experiências semelhantes, os animais ferozes, que não gostam de se atacar entre si, atacarão de má vontade o homem, no qual encontram tanta ferocidade como em si mesmos”. A mídia vem construindo um estado de guerra com a sociedade brasileira porque o povo brasileiro não gosta de justiceiro e sem a percepção necessária está criando uma encruzilha para ela e o governo. A mídia tem o direito de fazer política, mas não é prudente usar a massa em desordem na busca pela conquista de seus interesses. A maior conquista dos radicais é a guerra, inclusive a guerra civil. É hora de a mídia repensar a sua estratégia. Ainda, segundo Rousseau: “Se o soberano quiser governar, ou se o magistrado quiser legislar, ou se os vassalos recusarem obedecer, a desordem sucederá à regra, a força e a vontade não mais agirão de acordo, e o Estado, uma vez desunido, tombará no despotismo ou na anarquia”. “A paz, a união, a igualdade são inimigas das sutilezas políticas. Os homens retos e simples são difíceis de enganar, justamente em virtude de sua simplicidade; os engodos, os pretextos refinados, não se impõem a eles, que, de resto, não são assaz sutis para serem tolos”. Os golpes estão em andamento e a reação efervescente. Deixem os barbosas e os trânsfugas do Programa ‘Mais Médicos’ agirem e responderem por seus atos. Aventurar-se a enganar homens retos e homens de bem é uma tentativa perigosa para a mídia e a estabilidade política e social do Brasil. Estabelecido o caos não tem para quem apelar! A mídia tem mais a perder do que o povo brasileiro.
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