terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Política - Aécio organiza sessão no Congresso para comemorar 20 anos do plano real TNOnline.com.br

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Um comentário:

  1. Foi o Plano real que quebrou a economia brasileira, socorrida pelo FMI com aval do tesouro norte americano. Esta verdade pode ser confirmada por um de seus membros. “(...) No Brasil, a crise de 2002 foi maior, bem mais complicada, porque nós éramos o epicentro”, disse Armínio Fraga (ex-presidente do Banco Central), (...).” O objetivo do Grupo dos 30, segundo Armínio, é redesenhar o sistema financeiro internacional para que não se repitam crises como a atual. O estudo parte do princípio, segundo ele, de que “o modelo ultra-liberal acabou” e que é preciso dar mais transparência à atuação dos bancos. (...). “O Brasil não participou dessa bolha de crédito, do crescimento alavancado, e vive uma fase inicial de expansão de crédito.” Além disso, diz Fraga, a situação brasileira seria de “relativa tranquilidade” porque, depois da crise de 2002, o governo Luiz Inácio Lula da Silva soube aproveitar o “céu de brigadeiro” da economia internacional” e tomou as medidas adequadas. É preciso, no entanto, segundo ele, tomar cuidado para que isso não aconteça. “Não dá para cochilar, não”. (Agência Brasil). O que Washington Bonfim escreveu em Julho 2002 reflete bem o período de crise econômica pela qual passava o Brasil: “O fantasma de uma crise econômica, com forte desvalorização do real, aumento da inflação e nova recessão assombra o cidadão brasileiro nesta hora eleitoral. Novamente, como em 1989, 1994 e 1998 o tema da economia irá dominar a agenda dos candidatos presidenciais. Como naqueles pleitos, o eleitor deverá dividir-se entre as propostas de mudança, que não entende bem, e os propósitos de continuidade do atual modelo, que, para inúmeros analistas, deixa uma herança difícil e espinhosa para o próximo mandatário da nação. Não é o caso de nestas linhas enumerarem os diversos problemas que vão ser enfrentados nos próximos anos, em especial nos anos de 2004 e 2005. (...). Nem todos os brasileiros tem memória curta como pensam os neoliberais. “Quando Fernando Henrique Cardoso assumiu a presidência da república, em janeiro de 1995, as perspectivas econômicas que se abriam para o país pareciam as melhores possíveis. Através do Plano Real, que ele próprio liderara enquanto Ministro da Fazenda, os preços haviam sido estabilizados, e muitos pensaram inclusive eu próprio, que isto significava que o país, afinal, depois de quinze anos de alta inflação, alcançara a estabilidade macroeconômica, e que, portanto, estava pronto para retomar o crescimento econômico. Segundo, um partido moderno e social democrático, o PSDB, liderado por políticos competentes e honestos, comprometido com reformas orientadas para o mercado, assumia o poder, e poderia, assim,
    assegurar ao país, afinal um equilibrado desenvolvimento econômico e social, sem cair nas malhas do velho populismo, nem do novo neoliberalismo que vinha do Norte. Entre essas duas alternativas polares, o novo governo surgia como uma esperança.” “Quatro anos depois, em meio a uma crise econômica grave que só foi evitada graças ao socorro do FMI, o presidente foi reeleito. Imediatamente em seguida deixou flutuar o câmbio, e o país pareceu voltar em direção ao equilíbrio econômico, e, possivelmente, à retomada do desenvolvimento. Quatro novos anos estão agora quase terminando de passar, e o que vemos? O país novamente em crise de balanço de pagamentos, e novamente socorrido pelo FMI.” (Luiz Carlos Bresser-Pereira Cadernos Adenauer 3, 2002: 79-102. Conferência pronunciada no Simpósio sobre as Perspectivas das Eleições Brasileiras, patrocinado pela Fundação Adenauer. Berlim, maio de 2002. Revisada em agosto 2002). Esta é a verdade sobre o Plano Real que algus tentam recontar a história para fazer do referido plano um sucesso, que só foi alcançado em 2004 pelas visão transformadora de Lula, como frisou Armindo Fraga no artigo publicado pela Agência Brasil em 21 de janeiro de 2009 supracitado: ‘Crise financeira de 2002 foi mais perigosa para o Brasil do que a atual’. A luta pelo poder é saudável numa democracia, mas não pode servir como pretexto para enganar o povo. O brasileiro não.

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