Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Estes 80,2% de analfabetos poderiam ter razão quando afirmam que os recursos destinados aos estádios seriam mais bem aplicados em outros setores, caso especificassem um único setor: o setor da educação. Só assim, eles com uma boa educação não diriam tanta asneira. Todos clamam por mais investimentos no Brasil e ao mesmo tempo 80,2% são contrários aos investimentos para a Copa de 2014. É uma contradição que só pode ocorrer em cérebros de analfabetos. Não existe investimento onde não há retorno econômico. Logo, os investimentos produtivos têm de ser obrigatoriamente realizados em serviços ou produtos que deem retorno imediato e não num futuro de vinte ou trinta anos. Isto não é investimento é despesa com desperdício. Admitindo que os recursos destinados a Copa fossem gastos em educação, saúde, segurança e outros serviços públicos, exclusivamente pelo governo, isto porque a iniciativa privada jamais iria fazer empréstimos para por recursos nestes serviços e muito menos pôr recursos próprios em serviços públicos, o retorno só seria obtido pelas gerações futuras em 20 anos ou mais. Isto no caso do governo ter recursos suficientes para gastar nestes serviços sem um retorno imediato. Mas, o analfabeto não é capaz de entender que dinheiro não nasce como capim. Para o analfabeto o governo tudo pode e pode tudo. Para eles basta uma mágica e as promessas são realizadas. Porém, na vida real o governo trabalha com recursos produzidos pela sociedade e em nenhum país do mundo, seja qual for a sua carga tributária, os tributos pagos pelos cidadãos são suficientes para cobrir todos os serviços públicos necessários. Até mesmo o país mais rico do mundo, que é os EUA, tem dificuldades orçamentárias para fornecer saúde pública gratuita, tanto que o governo vem negociando com a oposição para manter este benefício recém-criado. Em outras palavras, para analfabeto saber, já que é difícil para ele entender: sem os investimentos para a Copa de 2014, onde a iniciativa privada comprometeu-se em participar, e não foi pelos belos bumbuns das brasileiras, seria praticamente impossível ao governo continuar com altas despesas com o social para melhorar a vida dos brasileiros. Seria ótimo que um governo pudesse erradicar o analfabetismo por decreto ou pela magia do desaparecimento de todos os analfabetos para o bem-estar da sociedade.
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