Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Aqui se constata o risco que um país corre ao nomear para função de Estado pessoas sem a qualificação necessária. Título e posses financeiras não qualificam. É possível constatar, também, que há uma enorme contradição ou ignorância no que significa democracia em um país republicano. A seriedade não pode ser confundida com totalitarismo. O cidadão livre em uma sociedade pode e tem o direito de fazer e agir como bem entender desde que não descumpra as leis. Não é obrigado a cumprir o que determina qualquer autoridade se o estabelecido não se encontra na lei. A liberdade nas democracias republicanas não está submetida à vontade de uma autoridade ou de um pretenso ditador. Na condição de cidadão livre solicito do Ministério público que não se acocore diante da extrema necessidade de fazer cumprir o que está na lei e apenas o que está na lei, fazendo com a democracia republicana possa prevalecer sem os resquícios do totalitarismo nazista ou fascista, que muitas vezes se incorporam à natureza humana. Os homens ou personalidades não podem estar ou se sentir acima das instituições. O Brasil nem os brasileiros merecem passar por este vergonhoso trauma institucional por maior que tenha sido o erro dos condenados. O Brasil é um país com representantes em instituições internacionais e, mesmo assim, não possui ainda leis contra o terrorismo nem um Poder Judicial que seja respeitado internacionalmente. É hora de o Ministério Público fazer valer a sua obrigação constitucional e impedir que a sociedade brasileira passe por mais uma vergonhosa demonstração de barbárie promovida por “intelectuais” ou autoridades constituídas. Este bate-boca terra-a-terra por fatos que estão sob a garantia da democracia não pode envergonhar toda uma nação por atos selvagens e demonstração de amor as ações vingativas e desumanas. O que dirá um cidadão suíço, italiano, francês, alemão, etc. que tenha acesso aos costumes e atos de barbárie como o que estamos assistindo? Qual a garantia de que a cidadania será respeitada pelas “personalidades” ou autoridades? Esta total insegurança institucional e legal não pode prevalecer. Ou a democracia e somente a democracia, onde os direitos a dignidade são a prioridade das instituições, ou totalitarismo absoluto é o meu pensamento. O resto fica por conta do Ministério Público para fazer cumprir a Lei ou com as Forças Armadas para fazer prevalecer a Constituição ou a vontade expressa pelas urnas eleitorais.
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