quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Alerto o Brasil que este é só o 1º passo, diz Barbosa após absolvição no STF - Notícias - Política

Alerto o Brasil que este é só o 1º passo, diz Barbosa após absolvição no STF - Notícias - Política

Um comentário:

  1. Com o devido respeito, foi dito pelo próprio barbosa: o julgamento foi, pode ser e é político. Isto não ficou bem para uma corte que se dizia jurídica. A ação, como um todo, ficou comprometida e o supremo inferiorizado, pois não tinha como não tem legitimidade para promover uma ação política e, muito menos, para fazer um julgamento político. Julgamento político quem faz é o Congresso Nacional. Pelo menos, agora, a atuação da maioria dos ministros fez o STF voltar ao lugar de onde nunca deveria ter saído. Os ministros que fizeram o julgamento político deveriam ser processados e o Congresso fazer o impeachment por conduta inadequada para o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal. Existe, porém, uma coisa de que não posso duvidar, mesmo que o demônio queira sempre me enganar. Mesmo que tudo o que penso seja falso, resta a certeza de que eu penso. Nenhum objeto de pensamento resiste à dúvida, mas o próprio ato de duvidar é indubitável. "Penso, cogito, logo existo, ergo sum”, (Descartes). Lembremo-nos da lei dos três estados comteana: o primeiro estado do desenvolvimento humano seria o teológico (em que Deus é a referência obrigatória do homem); o segundo, o metafísico (no qual a ignorância da realidade e a descrença num Deus todo-poderoso levam a crer em relações misteriosas entre as coisas, nos espíritos, por exemplo); e, finalmente, o terceiro seria o estado positivo (único modo de o espírito humano conhecer as coisas em sua positividade, pela apreensão de leis universais). Quando nega a demonstração matemática, demonstram que ainda estão no segundo estado do desenvolvimento. Não se pode admitir isto para um ministro do STF. "Somente duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. E não estou seguro com relação a primeira", (A. Einstein). “Desta vez pretendo colocar a questão definitiva: existe, de modo geral, alguma diferença entre uma mentira e uma convicção? – Todo o mundo acredita que sim; mas no que esse mundo não acredita! – Toda convicção tem sua história, suas formas primitivas, seus estágios de tentativa e erro: somente se transforma em convicção após não ter sido, por um longo tempo, uma convicção, e, depois disso, por um tempo ainda longo, sofrivelmente uma convicção. Não poderia também haver a falsidade nessas formas embrionárias de convicção? – Às vezes apenas é necessária uma mudança de pessoas: o que era uma mentira para o pai torna-se uma convicção para o filho. – Chamo de mentira o recusar-se a ver uma coisa que se vê e recusar-se a ver algo como de fato é: se a mentira foi proferida perante testemunhas ou não, isso não possui relevância”, (Friedrich Nietzsche).

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