Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
“O que houve foi a conclusão, com base nos crimes provados, de que tudo só foi possível graças à constituição de uma organização criminosa. Deduziu-se, com lógica difícil de contestar, a existência de uma quadrilha – uma vez que lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e outros delitos só ocorreram porque havia uma quadrilha em funcionamento…” Este é um raciocínio muito estreito para se constituir em uma tese. Que falta faz um faculdade de direito de excelência. Que falta faz uma universidade brasileira no nível da Universidade de Harvard (A Biblioteca da Universidade de Harvard é também a maior biblioteca acadêmica dos Estados Unidos e uma das maiores do mundo). Pelo raciocínio do procurador qualquer crime cometido por um grupo é um crime praticado por quadrilha. Harvard jamais formaria um profissional que não fosse capaz de defender uma tese com conteúdo capaz de distinguir uma quadrilha de um grupo criminoso. “Quadrilha, bando, associação criminosa ou gangue são denominações atribuídas a um grupo de pessoas que tem por objetivo praticas crimes ou atividades consideradas ilegais em determinado ordenamento jurídico.” “O termo gangue (derivado da palavra inglesa gang) refere-se normalmente a um grupo de indivíduos que compartilham uma identidade comum e, na concepção atual, se envolvem em atividades ilegais. Entre as gangues norte-americanas mais célebres podem-se citar os Bloods, os Crips, os Latin Kings e a Mara Salvatrucha, gangue de imigrantes salvadorenhos. Os integrantes de uma gangue são chamados gângsters.” (Wikipédia, a enciclopédia livre). Estes réus não tinham como prático e finalidade a prática de crime, ou seja, não é um grupo de pessoas que tem por objetivo praticas de crimes ou atividades consideradas ilegais em determinado ordenamento jurídico. É grupo cujo objetivo expresso pelos próprios ministros do STF era a compra de votos de políticos para aprovação de matéria política de interesse do governo. Fato que é crime em qualquer país do mundo, mas que não é praticado por organização criminosa ou por quadrilha. É forçar a barra para incriminar alguém. É pobreza ou falta de capacidade cognitiva para desenvolver uma tese em defesa de uma verdade. É a deficiência da escolaridade e da formação universitária dos brasileiros expostas com total nitidez. É a degradação do pensamento.
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