Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Política de Dilma é criticada até por keynesianos | Brasil Econômico
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Academia e mercado faz economia política, mas não faz e nunca fez política econômica. Um pouco de seriedade não faz mal, pelo contrário mantem o país economicamente sólido. Para o povo o que importa não é o dia-a-dia da política, é a conjuntura que lhe permite uma vida melhor. Política econômica não se faz no dia-a-dia é planejamento e projeto de prazos médio e longo. Keynesianos ou neoclássicos e os liberais sempre questionaram a política econômica do governo Lula e do governo Dilma, não é de hoje que eles criticam. Isto acontece porque o único keynesiano de verdade foi Keynes, todos os outros são neoliberais. Indutores da política do Estado mínimo e de um povo miserável. Além disso, a política econômica não é Keynesiana, pelo contrário, foi construída com base nas boas práticas econômicas, portanto é uma política econômica sustentada pela força dos seus fundamentos econômicos e não por doutrinas, ideologias ou ideias heterodoxas. Os delirantes, sonhadores e capitalistas selvagens não podem concordar com a política econômica brasileira em vigor. Ela não está a serviço dos interesses deles nem dos seus sócios. O Brasil nunca cresceu ao ritmo chinês, cresceu na medida do possível. Mentir para convencer é a arma mais antiga que os midiáticos e neoclássicos costumam usar. Outra mentira que se tornou verdade pela constante repetição é que existe intervenção estatal na economia brasileira. Não temos uma economia centralizada, como ocorria na União Soviética, portanto o Estado não pode intervir. Em todas as economias de mercado o governo pode no máximo regulamentar as atividades econômicas por meio do Poder legislativo. O governo de qualquer Estado faz parte da economia, é um agente econômico como são: a iniciativa privada, as famílias e o mercado externo, portanto como agente econômico ele influencia no processo econômico, mas isto não é intervenção. Influência e regulação não é intervenção, é uma ação legal e legítima, mas pode significar intervir para ignorantes ou clarividentes, astutos e escroques. A influência nas economias de mercado ocorre pela participação de qualquer agente econômico e as regras valem tanto para o agente econômico governo como para os demais. A diferença está no poder de fiscalizar e no poder de polícia do Estado. Dizer que “Foi mantida a lógica do modelo anterior, só que o governo passou a testar os seus limites" é outra mentira. O câmbio flutuante, meta de inflação e superávit primário não foi inaugurado pela equipe de Fernando Henrique Cardoso, é um tripé que faz parte das boas práticas econômicas modernas, impostas ao governo de FHC pelo governo dos EUA como condição para afiançar o empréstimo solicitado pelo governo de FHC ao FMI e negado, justamente porque os fundamentos econômicos da economia brasileira não existiam. A continuidade deste tripé foi uma questão de bom senso e de política econômica fundamentada nas boas práticas. Qualquer equipe econômica séria e competente teria de manter as boas práticas, assim como tem obrigação de continuar com elas. A mobilização desse tripé deve variar de forma a obter resultados positivos e não por questões doutrinárias ou ideológicas, como propõem os críticos. A regra de Keynes é fazer despesas públicas de investimento para induzir ao crescimento, mas isto está provado que alimenta a concentração de renda e provoca o descontrole da inflação, com graves prejuízos para a população, que assim é permanentemente mantida em estado de miséria, como ocorria no Brasil dos neoclássicos e dos liberais. Proferir “O ideal é financiar todo o investimento com poupança interna e zerar a externa" é uma idiotice tão grande que não comentarei. Expor que "A única coisa a ser feita é mostrar sinais fiscais menos expansionistas, evitar custeio. Exatamente o que ninguém sabe, porque o grau de mau humor chegou a um grau muito elevado" é outra asneira. As boas práticas prevê o equilíbrio fiscal e não arrocho salarial e outras barbáries econômicas já conhecidas dos brasileiros e sem resultado, mas faz a alegria dos selvagens.
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