sexta-feira, 17 de abril de 2015

Preocupado com avanço das acusações, PT dispara contra juiz da Lava Jato - Política - iG

Preocupado com avanço das acusações, PT dispara contra juiz da Lava Jato - Política - iG

Um comentário:

  1. Senhores. Para quem conhece o sistema político e o sistema judiciário brasileiros sabe que é extremamente provável que haja uma ação direcionada para a exterminação do partido dos Trabalhadores. Quem convive com integrantes do judiciário e com partidos de oposição ao governo sabe do ódio que existe nas profundezas do Poder Judiciário brasileiro contra o governo do PT em razão do que muitos dos seus integrantes consideram uma agressão ao Poder Judiciário. Para muitos a criação dos Conselhos de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público foi uma ação deliberada dos governos petistas para intimidar e punir os seus membros. É um ódio mortal, que foi alimentado pelo fim dos privilégios na aposentadoria dos membros do judiciário e do Ministério Público. Este ódio jamais será sanado enquanto houver resíduo dos efeitos causados pela reforma da Previdência Social, que não respeito os direitos adquiridos dos brasileiros, principalmente dos que detinham o poder de se aposentar de acordo com os seus próprios critérios. O governo do PT e o próprio PT estão pagando pelo fato de ter cedido aos apelos do empresariado e dos órgãos internacionais que exigiam as reformas institucionais no Brasil. Não existe a menor possibilidade de um dia haver harmonia entre estes poderes e o governo do PT até que não existam mais resquícios dos efeitos das reformas que muitos membros dessas instituições consideram como uma violenta agressão contra os seus direitos. O mesmo ódio ocorre pelo fato do governo do PT ter aprovado lei que na prática subordinou a instituição Polícia Federal ao Ministério Público, fazendo com que um profissional do direito seja inferior ao outro dependendo de onde esteja exercendo a sua função, pois para integrar as carreiras do Ministério Público e de delegado da Polícia Federal é necessário que o candidato seja advogado. Qualquer pessoa que ouça as conversas de membros dessas instituições conclui que há um ódio mortal contra o PT e o seu governo. O próprio Procurador-Geral da República Claudio Lemos Fonteles em desabafo, certa vez, expôs que estava aliviado de poder provar para os seus colegas do Ministério Público, que eram contra as reformas propostas e realizadas no MP, porque segundo eles o MP iria perder poder, que as reformas deram mais poderes ao Ministério Público. Tudo isto é lamentável e exige uma reflexão e correção a partir dos que detém poder e responsabilidade pelo funcionamento das instituições no Brasil. “De 1995 para cá, a Procuradoria Geral da República teve quatro titulares: Geraldo Brindeiro (1995 a 2003), Cláudio Fonteles (2003 a 2005), Antonio Fernando de Souza (2005 a 2009) e o atual, Roberto Gurgel, no cargo desde 2009. De todos esses, apenas contra Fonteles não pesam questionamentos sérios a respeito da isenção que o cargo requer.” Dos quatro procuradores-gerais, Brindeiro foi o mais criticado – passou à história como “engavetador” porque impediu que qualquer processo contra o governo Fernando Henrique Cardoso tivesse seguimento, razão pela qual foi mantido no cargo ao longo dos oito anos daquele governo. – Blog da Cidadania, Eduardo Guimarães.

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