Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
terça-feira, 7 de abril de 2015
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Esta confusão é consequência da falta de conhecimento sobre economia. Isto é histórico no Brasil. Felizmente há uma nova geração saindo das universidades que traz um pouco mais de conhecimento sobre economia. Não se pode confundir uma estratégia de condução da política econômica para atenuar os resultados de uma crise financeira internacional com erros de política econômica. O erro decorre da ignorância e da incapacidade de resolver problemas ou aplicar adequadamente ações de política econômica. Isto não aconteceu. O desequilíbrio apresentado pela economia brasileira já era esperado porque as medidas adotadas para conter os efeitos cruéis da crise financeira sobre a economia brasileira iria causar este desequilíbrio. Mas, não havia outra técnica possível para atenuar os efeitos da crise financeira externa. Quando se adota medidas de política econômica para administrar uma situação de crise, que não depende da condução econômica nacional é uma ação coerente de condução da política econômica e não um erro de política econômica ou de gestão econômica. O que alguns analfabetos funcionais alegam que tinham denunciado os erros da política econômica é pura falta de conhecimento sobre gestão de projetos e programas econômicos. Em outras palavras, é o desconhecimento total sobre gestão de política econômica. Não há e não houve erro na condução da política econômica que resultou em desequilíbrio como resultado de preços administrados, subvenções, renúncia e benefícios fiscais, aumento de despesas públicas e de investimentos públicos, etc. Estas medidas eram indispensáveis, embora os gestores da política econômica soubessem que no futuro haveria um desequilíbrio e, portanto, a necessidade de medidas restritivas para correção do desequilíbrio. Esta é a função do economista, gerenciar os processos econômicos tanto para o crescimento quanto para remediar crises. Estas medidas form tomadas com responsabilidade e competência de modo que as medidas restritivas necessárias para reconstruir o equilíbrio da economia brasileira terão um efeito muito menor do que teria se aquelas ações não fossem tomadas. É uma burrice sem parâmetros afirmar que ouve erro na condução da política econômica brasileira porque resultou em desequilíbrio econômico. A questão precisa ser avaliada do ponto de vista técnico: Havia alternativa diferente? Não, porque qualquer medida de restrição naquele momento só resultaria na incorporação dos efeitos da crise financeira internacional de 2007/08 de imediato, com serias consequências para as atividades econômicas e uma impossibilidade de recuperação sem ajuda externa, como a do FMI e do BIS. As draconianas medidas recessivas era uma prática dos analfabetos funcionais que administravam a economia brasileira, quando ela era completamente dependente do FMI e do BIS. E estes analfabetos insistem em adotar essas medidas que só prejudicam a atividade econômica brasileira. É uma estupidez sem limite! É mais uma demonstração da incapacidade de aprender economia e gestão, em especial, a gestão de riscos. A situação é tão ridícula que mesmo depois de séculos de demonstrações práticas de que a subida do Dólar empobrece a economia, ainda se discute a possibilidade e a “necessidade” da desvalorização a moeda nacional, com argumentos hilários como este de prejuízo das empresas de mídia, argumentando que o câmbio competitivo daria vitalidade à indústria brasileira. Mesmo a prática é difícil de ser entendida por analfabetos funcionais. Se isto fosse verdade teríamos a indústria de maior vitalidade do mundo, considerando os períodos em que a maxidesvalorização da moeda era a regra para fortalecer a indústria brasileira, mediante benefícios cambiais para a exportação. Vale salientar que durante os séculos desta política de maxidesvalorização da moeda nacional o Brasil nunca conseguiu sair do FMI. Quando não se aprende nem mesmo com a prática é porque não existe nenhuma capacidade cognitiva ou inteligência.
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