sexta-feira, 24 de abril de 2015

Em artigo para o Blog, OAB vê retrocesso em terceirização da atividade fim - Blog de Jamildo

Em artigo para o Blog, OAB vê retrocesso em terceirização da atividade fim - Blog de Jamildo

Um comentário:

  1. Por que há necessidade de banir a Fiesp da vida econômica brasileira? Um Estado pode ter convivência pacífica com inimigos? Não gostar de pagar impostos é compatível com a submissão à soberania, como disse Rousseau? “Quando o Estado é constituído, a residência prova o consentimento; habitar o território é submeter-se à soberania”. É preciso ter, antes de tudo: bom senso. As instituições não podem se voltar contra o Estado de Direito sem afrontar e praticar a desobediência civil, induzindo assim o cidadão à mesma prática. “No final das contas, o motivo prático pelo qual se permite o governo da maioria e a sua continuidade, uma vez passado o poder para as mãos do povo, não é a sua maior tendência a emitir bons juízos, nem porque possa parecer o mais justo aos olhos da minoria, mas sim porque ela (a maioria) é fisicamente a mais forte. Mas um governo no qual prevalece o mando da maioria em todas as questões não pode ser baseado na justiça, mesmo nos limites da avaliação dos homens. Não será possível um governo em que a maioria não decida virtualmente o que é certo ou errado? No qual a maioria decida apenas aquelas questões às quais seja aplicável a norma da conveniência? Deve o cidadão desistir da sua consciência, mesmo por um único instante ou em última instância, e se dobrar ao legislador? Por que então estará cada homem dotado de uma consciência? Em minha opinião devemos ser em primeiro lugar homens, e só então súditos. Não é desejável cultivar o respeito às leis no mesmo nível do respeito aos direitos. A única obrigação que tenho direito de assumir é fazer a qualquer momento aquilo que julgo certo. Costuma-se dizer, e com toda a razão, que uma corporação não tem consciência; mas uma corporação de homens conscienciosos é uma corporação com consciência. A lei nunca fez os homens sequer um pouco mais justos; e o respeito reverente pela lei tem levado até mesmo os bem-intencionados a agir quotidianamente como mensageiros da injustiça.” - Henry David Thoreau.

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