Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quinta-feira, 9 de abril de 2015
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Observo esta questão com uma visão mais cidadã do que político-partidária. Isto é o que me decepciona e me entristece. Há mais de 20 anos descobri in loco que os vereadores eram parlamentares sem as qualificações necessárias para o exercício do mandato. A grande maioria, praticamente a totalidade não conhecia sequer o Regimento Interno da Câmara de vereadores. Daí por diante, passei a constatar que o mesmo ocorria nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional. Certa vez, conversando com um Deputado Estadual do alto-escalação do governo e do parlamento, que era advogado, ouvi do próprio que falasse com ele sobre tudo menos sobre Direito porque deste assunto não conhecia nada. O sistema democrático tem essa deficiência, é da sua essência privilegiar os menos capazes em benefício do manipulador ou ilusionista dominadores de mentes e corações. Já assisti, inclusive, a contratação por parte de um partido Político no poder, de escola de teatro para formar gestores públicos. Fez-me lembrar dos hábeis prestidigitadores da fé, que praticava o ilusionismo, fazendo milagres na era anterior a cristo. Apesar de ser uma manipulação tão antiga Geovani Figueiredo Dos Santos alerta sobre isto dizendo: “Outro aspecto negativo perceptível no povo (...) de nossos dias é a busca de experiências místicas. Não se contentam com a palavra de Deus. Querem poder, experiências transcendentais e outras sensações extraordinárias que os elevem ao nível metafísico. É exatamente aí que mora o perigo. Uma vez em busca destas coisas, caem nas malhas dos lobos travestidos de pastores que os usam como massa de manobra para engordar suas contas bancárias e expandir seus negócios milionários.”. Esta parece ser uma prática que se incorporou a muitos parlamentares brasileiros. Por esta razão, não vejo esta questão como uma exclusiva luta de boxe. Esta aparente falta de lógica e de coerência reflete a fragilidade politico-administrativa de partidos e programas políticos, que de outra forma pudesse fundamentar as propostas politicas e as suas críticas como decorrência. A falta de preparo e de capacidade para o exercício parlamentar produz a figura do político Tiririca, que leva tudo na palhaçada ou se desespera diante da sensação de incompetência para formular um discurso político ou proposta de governo coerente e ajuizada. A realidade demonstra a falta de alternativa para futuros governos no Brasil pós Lula.
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