Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
A resposta é ainda mais simples. Não é pelo fato do Milton Friedman apresentar ideias próprias em vez de teoria científica para falar de economia, cometendo equívocos que os princípios econômicos, ou seja, as teorias econômicas não funcionam na prática. Quando se constrói um pensamento econômico com base política ou ideológica, esquecendo-se da ciência e de suas regras, não se produz conhecimento ou pensamento científico, portanto o erro é o resultado mais aceitável. Se uma teoria não funciona na prática é porque há erro na teoria ou na prática. Por ser a teoria o centro de observação e crítica de cientistas pelo mundo todo, por muitos anos e séculos, o mais provável é que a prática esteja errada e não a teoria. Isto é o que percebemos frequentemente! Não se pode basear uma ideia errada, produzida pelo analfabetismo ou pela ignorância, de que uma teoria não funciona na prática, fazendo crítica inapropriada e inexpressiva sobre ciência. Antes que algum analfabeto funcional ou analfabeto de raiz diga que economia não é ciência menciono, para reafirmar o que dizem os verdadeiros cientistas e doutores internacionais, a exposição precisa de Alexandre Cialdini: “A economia, assim, como a física, é considerada ciência, pois ambas se utilizam do método científico, ou seja, regras pré-definidas para o desenvolvimento de uma pesquisa. A física tem, por exemplo, como observação os fenômenos físicos da natureza, já a economia, como toda ciência social, não pode desviar seu foco da sociedade em seu campo de estudo. AS CIÊNCIAS SE DESENVOLVEM POR MEIO DO MÉTODO CIENTIFICO que é composto por cinco fases: 1) observação de um fato social, fase em que são detectados os problemas; 2) formulação de hipóteses, possíveis respostas; 3) argumentação, com a busca de conhecimentos nas diversas áreas e autoridades, 4) estabelecimento de uma tese, ou seja, comprovação de uma hipótese, 5) teoria, conjunto de teses que explica um fato.”. Depois de formulada uma teoria econômica e aplicada em diferentes países e regiões, apresentando os mesmos resultados não pode ser questionada sem uma tese científica. Logo, só resta aos analfabetos a especulação. Portanto, os princípios propostos pelo Levy jamais poderá dar errado mesmo que o Brasil seja diferente. A única possibilidade de erro é uma aplicação incorreta da teoria ou a distorção da teoria por meio do jeitinho brasileiro. Desta forma, não resta dúvida de que as restrições propostas são eficientes e coerentes com as teorias econômicas para conduzir a economia brasileira a um novo patamar de equilíbrio. Neste caso, nem mesmo o terrorismo aplicado pode distorcer o resultado. Usar palavras do Milton Friedman para produzir terrorismo não é suficiente para reverter às conclusões de uma teoria científica aplicada por um profissional de economia qualificado e habilitado. Sempre que houve erro na condução de política econômica no Brasil foi por consequência de uma administração realização por analfabetos funcionais, que se autodenominava de economista ou Ministro da Economia. A economia é resultado de ciclos econômicos e da aplicação dos fundamentos econômicos. Jamais a economia irá satisfazer a todos, não pelo fato de que nem Jesus agradou a todos, mas por ser uma gestão de recursos escassos, incapaz de satisfazer plenamente as necessidades de uma sociedade. Porém, é dever do profissional de economia, qualificado e habilitado, fazer o que é certo para que o sistema econômico possa servir de base para uma sociedade desenvolvida e harmônica. As críticas não podem ser levadas a sério quando parte de pessoas sem as qualificações e habilitações necessárias para a construção de uma tese ou de uma teoria científica. Desta forma, a crítica não é ciência, como disse La Bruyère: “Em geral a crítica não é ciência (...)”.
ResponderExcluir