Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Rogerio Studart, parabéns pelo seu alto nível de conhecimento. Isto é uma exceção na mídia brasileira, ainda mais expondo responsabilidade e competência profissional. Cheguei a pensar que o jornalismo brasileiro era uma arte onde não havia exceção à ignorância, à falta de conhecimento e á inexistência de responsabilidade profissional. Percebo, no entanto, que mesmo nesta arte o caráter e a personalidade humana ainda faz a diferença. Só tenho uma discordância quanto ao seu texto, que imagino que o equivoco tenha ocorrido por elegância e não por falta de informação. Esta discórdia diz respeito ao mundo das finanças porque não se trata de respostas rápidas e superficiais. Ele é suficientemente preparado para brigar pelos seus interesses, tanto que conseguiu dominar a economia mundial até esta última crise ocorrida em 2007/08. O mundo financeiro está buscando uma forma de sobreviver ao caos que ele criou. Até ter a certeza de que não há milagre que possa salvá-lo deste desastre a luta continua. Portanto, a tentativa de conseguir uma mea culpa para sair vitorioso e garantir a sobrevivência faz parte do jogo. O problema é que não existe mea culpa capaz de salvar o mudo financeiro desta catástrofe. A política anticíclica serve apenas como meio de transição, jamais como meta de sobrevivência. Logo, a única coisa a fazer é demonstrar que o momento atual do Brasil é parte da concretização do Estado Democrático, que para as mentes totalitárias parece crise político-econômica, mesmo sendo apenas uma luta aguerrida, decorrente do conflito de interesses e da deficiência de normas claras e habituais na sociedade e na economia, e que sairemos mais fortes política, social e economicamente, como você propõe, ou destruídos pela agitação social gerada pelos interesses oligopolistas da mídia familiar.
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