sexta-feira, 28 de junho de 2019

Moro chama de “revanchismo” as provas de que coordenou o MPF na ação contra Lula - Brasil 247

Moro chama de “revanchismo” as provas de que coordenou o MPF na ação contra Lula - Brasil 247: Homenageado pelo governo de São Paulo, o ministro Sérgio Moro classificou como "revanchismo" as revelações da Vaza Jato; declaração foi dada no mesmo dia em que uma testemunha que Moro indicou a Deltan Dallagnol confirmou que foi procurada pelo Ministério Público Federal, provando sua inteferência na acusação contra Lula

Um comentário:

  1. O Brasil é um caos. Neste país os meios justificam o fim para que se conquiste o Poder. Não se fala a verdade e se usa todas as virtudes de forma leviana e fraudulenta para a conquista do Poder, seguindo o objetivo de conquista da riqueza a qualquer custo, ciente de que a vida só tem um objetivo que é a conquista do Poder para a satisfação pessoal. Para alguns aristocratas o poder está acima da ética e da moral. O Poder é prazer e o prazer neste caso se divide em: 1. Poder natural: refere-se às faculdades corporais e espirituais, tais como: força, beleza, prudência, capacidade, eloquência, liberalidade ou nobreza; e, 2. Poder instrumental: configura-se nos tipos de poder adicional, conseguido através do uso do poder natural, tal como: a riqueza, a reputação, os amigos e a “boa sorte”. Para a aristocracia brasileira o Poder é necessário e suficiente para a satisfação de seus prazeres. Neste caso, os meios justificam os fins. Combater o crime da Aristocracia é revanchismo porque o Poder da elite é natural e instrumental. A divindade não pode ser questionada por razões naturais e instrumentais. Deus é brasileiro por razões de nobreza e não de pobreza. “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança.” Salmos 33.12. A “ética protestante”? Ela conquistou a elite brasileira. Desenvolvida por Max Weber? A posição de Max Weber consiste em afirmar que para o calvinismo a riqueza é uma bem-aventurança e um sinal de predestinação. Essa crença teria levado os calvinistas a procurarem o sucesso comercial e influenciado a gênese do capitalismo neoliberal. Para o Poder não existe civilização, colocando no lugar do cristianismo o Calvinismo. O Moro e o Dallagnol fazem parte dessa nova elite brasileira.

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