Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quinta-feira, 20 de junho de 2019
BC faz chantagem e condiciona queda dos juros à reforma da Previdência - Brasil 247
BC faz chantagem e condiciona queda dos juros à reforma da Previdência - Brasil 247: A sinalização dada pelo Comitê de Política Monetária, que manteve sua taxa em 6,5% ao ano, é de que cortes de juros só ocorrerão após a aprovação da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados, o que de acordo com algumas estimativas mais otimistas pode acontecer em julho
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É uma canalhice associar uma ação política a queda de juros. Onde estão as condições técnicas para a redução de juros, segundo os livros de Ciências Econômicas. Em um país sério jamais a economia ou um Banco Central poderia ser administrado por canalhas. A mais pura verdade sobre a desonestidade: por que mentimos para todo mundo: inclusive para nós mesmos / Dan Ariely. É oportuno lembrar-se de: A Fábula das Abelhas, editada em dois volumes em 1723. Nesta edição foi incluída o ‘Ensaio Sobre a Caridade e as Escolas de Caridade’, cujo principal objetivo era o de “provar que há necessidade de certa porção de ignorância numa sociedade bem ordenada” (Mandeville, 1997, p. 130). Todos estes vícios eram fundamentais para a prosperidade da nação. Este desejo pela busca do auto-interesse teria como consequência não intencional um carácter estabilizador para a sociedade. O “bem-comum” não seria um produto da bondade das pessoas, das suas virtudes, mas sim dos seus vícios individuais. Esta ideia não se sustenta na prática. Olhem o exemplo atual. Tal pensamento só pode advir de quem acredita no vício como elemento determinante para o bem da humanidade, como descreve o Poema Fábula das Abelhas de Mandeville: (A Colmeia Murmurante, ou Canalhas tornados Honestos), publicado anonimamente e sem nenhum sucesso público em 1705, no qual se encontra a proposição de que vícios como a vaidade, a luxúria, a inveja, a avareza e o orgulho é que seriam as bases reais do desenvolvimento econômico e social, e não as tão decantadas virtudes da humildade, economia, abstinência etc. Essas virtudes, aliás, praticamente inexistem, só podendo ser encontradas nos discursos proferidos por aqueles que procuram enganar aos outros, ocultando os vícios que os levam a agir.
ResponderExcluir