quinta-feira, 27 de junho de 2019

Ex-ministro da Justiça cobra demissão de Heleno por cocaína em avião presidencial - Brasil 247

Ex-ministro da Justiça cobra demissão de Heleno por cocaína em avião presidencial - Brasil 247: O ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, publicou no Twitter na madrugada desta quinta-feira (27) crítica ao general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Bolsonaro e defendeu a sua demissão, devido ao apisódio da apreensão de 39 quilos de cocaína em avião da comitiva presidencial em viagem ao exterior

Um comentário:

  1. CHEGOU A HORA SEM PRECONCEITO E SEM ÓDIO, COM PRUDÊNCIA E SABEDORIA.
    Chegou a hora de discutir esta realidade brasileira que pode estar travando a evolução e o amadurecimento da sociedade brasileira como um todo, incluindo as instituições de Estado. Em 5 (cinco) séculos de estruturação do Estado Brasileiro a sua maior parte da história foi conduzida sob a tutela das Igrejas. Passada a fase do Poder dominante da religião no Brasil, parte dos militares brasileiros se apropriaram do poder social para tutelar os brasileiros civis e militares. É hora de debater se esta tutela é conveniente à sociedade brasileira. É possível perceber com clareza pelas declarações que vem de muitos generais que há um grupo permanente que passou a dominar o Estado brasileiro por meio do Poder social, conquistado sob o argumento de tutelar a sociedade brasileira para evitar desvios ideológicos dentro de uma orientação dada pela Guerra-Fria - período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991). Será ainda conveniente frear a evolução e maturidade dos cidadãos civis e militares em nome de uma doutrina que não existe mais? Embora, continue sendo usada como base para a tutela exercida pelo exército brasileiro sob a suposição de defender o próprio exército, a Marinha, a Aeronáutica e os civis brasileiros. Neste debate é fundamental considerar que os soldados são formados no mundo todo para o exercício da defesa do Estado e não da sociedade civil, pelo exercício do governo, ou seja, pelo exercício de uma função pública para a qual não são treinados e não demonstram habilidade em nenhuma parte do mundo. Não há uma só nação desenvolvida que seja governada por soldados do exército. Isto não acontece por preconceito ou po ódio e sim por uma questão técnica e de preparação profissional. O respeito devido as Forças Armadas pelo seu papel na defesa do Estado e garantia da constituição não pode ser confundido com a necessidade absoluta de tutela dos generais sob a vida nacional para que o cidadão possa exercer a sua cidadania e a gestão de governo. É imprescindível discutir para que esse generais do exército que insistem em tutelar o Brasil e seu povo possam acreditar e aceitar que o Brasil não depende mais da tutela dos generais e precisa de liberdade para evoluir em condições de igualdade com as nações desenvolvidas. Proteção em excesso prejudica mesmo considerando o amor dos pais pelos filhos. Não podemos continuar tutelados pelo resto da vida, como o Estado brasileiro faz com os nossos índios, e esperar pelo desenvolvimento social e econômico do Brasil. Não há registro histórico de que tal façanha tenha acontecido com alguma nação tutelada.

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