Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
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Sempre pensei pela experiência de vida que o empresariado brasileiro é composto em sua maioria de indivíduos analfabetos, semi-analfabetos e analfabetos funcionais (aquele que escreve e ler, mas não compreende). Isto porque além da dificuldade de entenderem conceitos técnicos, um pouco mais complexos, os cursos mais procurados por eles e seus filhos (Herdeiros) são os do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micos e Pequenas Empresas), que estão muito aquém das necessidades. Sem falar que as grandes empresas brasileiras são familiares e, por isso, não requer nenhum conhecimento para dirigi-las, nem mesmo o fornecido pelo SEBRAE. Esta realidade é impensável quando se compara com o nível de conhecimento do empresariado Francês, por exemplo. Estes passam pelos cursos de nível superior voltados especificamente para os negócios econômicos. Esta opinião pessoal foi revigorada pelo testemunho de um empresário, que fez um curso de pós-graduação juntamente comigo. Ele dizia: A sociedade brasileira acredita que os melhores profissionais do Brasil estão na iniciativa privada, mas isto é um erro de avaliação porque no dia-a-dia constato o contrário. É no setor público onde estão as cabeças pensantes do Brasil. Contudo, mesmo ouvindo este testemunho, não imaginava que a realidade da vida empresaria brasileira fosse tão cruel. Fico desiludido ao verificar que a situação é pior do que acreditava, pois a falta de saber começa ou termina, já não sei mais, na mais poderosa liderança empresarial do País. Este senhor não é capaz de buscar uma informação no dicionário apropriado. Como, então, é possível ter algum diálogo com tal cérebro. Ele fala de Golpe de Estado e vai buscar o conceito em dicionário popular, sobre golpe. Por ser um conceito técnico-científico o dicionário apropriado é o dicionário de Ciências Políticas. Certamente esta “sumidade” desconhece que exista tal dicionário. Golpe de Estado é derrubar ilegalmente um governo constitucionalmente legítimo. Golpe de estado pode ser violento ou não, e pode corresponder aos interesses da maioria ou de uma minoria, embora este tipo de ação, normalmente, só triunfe quando tem o apoio popular. CIÊNCIA POLÍTICA - Paulo Bonavides: “A possível preferência indiscriminada pelo termo revolução nos países subdesenvolvidos decorre a nosso ver em larga parte do descrédito em que caiu a expressão “golpe de Estado”, tomada com freqüência por sinônimo de instabilidade política ou indicação de fins egoísticos e pessoais, contrários ao bem comum”. Norberto Bobbio – Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino. BIBLIOGRAFIA. - C. BARBÉ: “A EVOLUÇÃO DO SIGNIFICADO “GOLPE”. — O significado da expressão Golpe de Estado mudou no tempo. O fenômeno em nossos dias manifesta notáveis diferenças em relação ao que, com a mesma palavra, se fazia referência três séculos atrás. As diferenças vão, desde a mudança substancial dos atores (quem o faz), até a própria forma do ato (como se faz). Apenas um elemento se manteve invariável, apresentando-se como o traço de união (trait d'union) entre estas diversas configurações: o Golpe de Estado é um ato realizado por órgãos do próprio Estado. Para Naudé, o Golpe de Estado tem as mais variadas acepções e chega até a confundir-se com a "razão de Estado". Segue, indicadores empíricos do fenômeno, segundo a sua manifestação histórica concreta: As conseqüências mais habituais do Golpe de Estado consistem na simples mudança da liderança política. O Golpe de Estado pode ser acompanhado e/ou seguido de mobilização política e/ou social, embora isso não seja um elemento normal ou necessário do próprio golpe. Habitualmente, o Golpe de Estado é seguido do reforço da máquina burocrática e policial do Estado”. E este senhor não satisfeito com a ignorância política, demonstra a total falta de capacidade cognitiva para pensar e analisar a conjuntura econômica, que requer um pensamento complexo. O Pensamento Complexo é um dos pressupostos da Transdisciplinaridade - Profa. Patricia Limaverde Nascimento. Dar para confiar o futuro do Brasil a cabeças como essa.
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