Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
A análise de Requião é realista e sensata de quem conhece a política brasileira. No entanto esta questão do impeachment vai além da política e de seus procedimentos. Este movimento pelo impeachment é contaminado pela ingerência dos golpistas que sempre atuaram como aparelho parapolítico auxiliar das forças contrárias aos interesses do povo e do Estado brasileiro, como expôs Getúlio Vargas em sua Carta-testamento de 24 de agosto de 1954. Em seu primeiro parágrafo ele escreveu: “Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes”. E conclui escrevendo: “Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”. Este aparelho golpista que tem destruído a vida política, econômica, social e cultural brasileira precisa ser enfrentado e derrotado para que o Brasil possa ser verdadeiramente livre. E somente o enfretamento direto como se fez nos EUA em 1861 pode dar aos brasileiros, como deu aos americanos, o lugar que merecem na civilização. Sem destruir esta cultura golpista e seus ferrenhos defensores e arquitetos o Brasil não avança. “No início da década de 1860 os EUA já eram uma nação de progresso notável, pronta para assumir um lugar de destaque no cenário econômico e político mundial. Só que as questões internas "amarravam" de certo modo essa decolagem do país para patamares mais altos. As causas principais da eclosão da guerra foram a escravidão, os contrastes norte-sul, o exacerbado nacionalismo do sul à época, tarifas interestaduais, que encareciam os produtos industrializados do norte em detrimento dos produtos agrícolas do sul, as questões regionais, e o estopim definitivo da guerra: a eleição de Abraham Lincoln, republicano, declaradamente favorável à libertação dos escravos no sul.” – infoescola.(Bibliografia: The Civil War (em inglês). Disponível em . Acesso em: 19 set. 2011. Ilustração: http://www.geni.com/blog/american-civil-war-records-and-genealogy-334671.html. Só assim o Brasil poderá exercer todas as suas potencialidades como Nação e Estado soberano. Pela história do Brasil não há outra alternativa. Ninguém fará isto pelos brasileiros. A liberdade e o poder se conquistam, não são princípios doados ou concedidos.
A análise de Requião é realista e sensata de quem conhece a política brasileira. No entanto esta questão do impeachment vai além da política e de seus procedimentos. Este movimento pelo impeachment é contaminado pela ingerência dos golpistas que sempre atuaram como aparelho parapolítico auxiliar das forças contrárias aos interesses do povo e do Estado brasileiro, como expôs Getúlio Vargas em sua Carta-testamento de 24 de agosto de 1954. Em seu primeiro parágrafo ele escreveu: “Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes”. E conclui escrevendo: “Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”. Este aparelho golpista que tem destruído a vida política, econômica, social e cultural brasileira precisa ser enfrentado e derrotado para que o Brasil possa ser verdadeiramente livre. E somente o enfretamento direto como se fez nos EUA em 1861 pode dar aos brasileiros, como deu aos americanos, o lugar que merecem na civilização. Sem destruir esta cultura golpista e seus ferrenhos defensores e arquitetos o Brasil não avança. “No início da década de 1860 os EUA já eram uma nação de progresso notável, pronta para assumir um lugar de destaque no cenário econômico e político mundial. Só que as questões internas "amarravam" de certo modo essa decolagem do país para patamares mais altos. As causas principais da eclosão da guerra foram a escravidão, os contrastes norte-sul, o exacerbado nacionalismo do sul à época, tarifas interestaduais, que encareciam os produtos industrializados do norte em detrimento dos produtos agrícolas do sul, as questões regionais, e o estopim definitivo da guerra: a eleição de Abraham Lincoln, republicano, declaradamente favorável à libertação dos escravos no sul.” – infoescola.(Bibliografia: The Civil War (em inglês). Disponível em . Acesso em: 19 set. 2011. Ilustração: http://www.geni.com/blog/american-civil-war-records-and-genealogy-334671.html. Só assim o Brasil poderá exercer todas as suas potencialidades como Nação e Estado soberano. Pela história do Brasil não há outra alternativa. Ninguém fará isto pelos brasileiros. A liberdade e o poder se conquistam, não são princípios doados ou concedidos.
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