Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
É mais uma prova de que a crise financeira internacional de 2006, divulgada ao público em 2008 e, também, a Grande Recessão global constatada depois da crise financeira internacional, precipitada pela falência do tradicional banco de investimento estadunidense Lehman Brothers, teve como causa não só a crise dos subprimes, mas também, a ampliação da concentração de renda no mundo, conforme expôs o informe sobre riqueza global 2015 do Credit Suisse, uma das mais confiáveis instituições do sistema financeiro internacional. Segundo a estatística do Credit Suisse: “os ricos sairão da crise sendo mais ricos, tanto em termos absolutos como relativos, e os pobres, relativamente mais pobres”. Esse levantamento estatístico demonstrou em 2015 que a riqueza de 1% da população mundial atingiu a metade do valor total de ativos (bens, direitos e valores a receber) em todo o mundo. É uma concentração que a luz dos fundamentos econômicos inviabiliza qualquer política econômica de crescimento real da economia mundial, notadamente em razão da reprodução fidedigna desta desigualdade de riqueza, no que se refere às economias nacionais, principalmente quando se compara os países ricos e os de economia subdesenvolvida. A consequência, de mantermos esta concentração de riqueza constatada entre as populações do mundo, é a transmissão natural e continuada deste desequilíbrio para as economias nacionais, impedindo que as economias periféricas e as populações locais, em decorrência da crise financeira, possam evoluir. Não é sensato que seja necessário voltarmos a ter uma guerra mundial para que este sistema de concentração de riqueza possa ser rompido e a crise debelada. Enfim estamos na era do conhecimento e no século XXI. Esta sociedade de risco precisa ter fim! Nela as pessoas são facilmente envolvidas e destruídas pelas armadilhas da globalização, sobretudo pela destruição das memórias, da soberania nacional e pela quebra de valores e princípios econômicos, éticos e moras. O pensamento simples e a desinformação como resultado é disseminado pelos neoliberais. Suas ideias são simplistas e conduzem ao pensamento de que a ordem e o progresso econômicos é uma condição natural da liberdade absoluta dos agentes econômicos. Esse é um pensamento simples, incapaz de demonstrar e explicar a ordem e desordem no universo. “Ao tentar pôr ordem no mundo e expulsar dele a desordem, o paradigma do pensamento simples buscava descobrir uma lei única que, perfeita e acabada, governasse o mundo eternamente. As pesquisas nesse sentido revelaram que essa lei não existe porque o universo, complexo, não pode ser reduzido a tal ponto, e demonstraram que não tem competência para pensar o universo, uma vez que ordem e desordem são princípios fundantes dele (segundo princípio da termodinâmica)” – Maria Aparecida Ferreira de Aguiar.
É mais uma prova de que a crise financeira internacional de 2006, divulgada ao público em 2008 e, também, a Grande Recessão global constatada depois da crise financeira internacional, precipitada pela falência do tradicional banco de investimento estadunidense Lehman Brothers, teve como causa não só a crise dos subprimes, mas também, a ampliação da concentração de renda no mundo, conforme expôs o informe sobre riqueza global 2015 do Credit Suisse, uma das mais confiáveis instituições do sistema financeiro internacional. Segundo a estatística do Credit Suisse: “os ricos sairão da crise sendo mais ricos, tanto em termos absolutos como relativos, e os pobres, relativamente mais pobres”. Esse levantamento estatístico demonstrou em 2015 que a riqueza de 1% da população mundial atingiu a metade do valor total de ativos (bens, direitos e valores a receber) em todo o mundo. É uma concentração que a luz dos fundamentos econômicos inviabiliza qualquer política econômica de crescimento real da economia mundial, notadamente em razão da reprodução fidedigna desta desigualdade de riqueza, no que se refere às economias nacionais, principalmente quando se compara os países ricos e os de economia subdesenvolvida. A consequência, de mantermos esta concentração de riqueza constatada entre as populações do mundo, é a transmissão natural e continuada deste desequilíbrio para as economias nacionais, impedindo que as economias periféricas e as populações locais, em decorrência da crise financeira, possam evoluir. Não é sensato que seja necessário voltarmos a ter uma guerra mundial para que este sistema de concentração de riqueza possa ser rompido e a crise debelada. Enfim estamos na era do conhecimento e no século XXI. Esta sociedade de risco precisa ter fim! Nela as pessoas são facilmente envolvidas e destruídas pelas armadilhas da globalização, sobretudo pela destruição das memórias, da soberania nacional e pela quebra de valores e princípios econômicos, éticos e moras. O pensamento simples e a desinformação como resultado é disseminado pelos neoliberais. Suas ideias são simplistas e conduzem ao pensamento de que a ordem e o progresso econômicos é uma condição natural da liberdade absoluta dos agentes econômicos. Esse é um pensamento simples, incapaz de demonstrar e explicar a ordem e desordem no universo. “Ao tentar pôr ordem no mundo e expulsar dele a desordem, o paradigma do pensamento simples buscava descobrir uma lei única que, perfeita e acabada, governasse o mundo eternamente. As pesquisas nesse sentido revelaram que essa lei não existe porque o universo, complexo, não pode ser reduzido a tal ponto, e demonstraram que não tem competência para pensar o universo, uma vez que ordem e desordem são princípios fundantes dele (segundo princípio da termodinâmica)” – Maria Aparecida Ferreira de Aguiar.
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