Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
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Não há necessidade de ser partidário para manipular a informação, divulgada na mídia. A maioria dos jornalistas por ser freelancer. Profissional também conhecido no Brasil pelas expressões: freela ou frila (termo inglês para denominar o profissional autônomo que se auto-emprega em diferentes empresas de comunicação e guia seus trabalhos por projetos, captando e atendendo seus clientes de forma independente e casuísta - distorcendo os fatos em razão das peculiaridades da ocasião). É uma tendência no mercado de jornalismo, frequentemente ele manipula as informações para agradar o seu cliente momentâneo, como exemplo: Rede Globo, Band, SBT, etc, e assim, vender a sua matéria pelo melhor preço por ser sensacionalista, inédita ou em primeira mão. Para este profissional só interessa a sua sobrevivência, uma vez que vive das matérias ou criações que faz ou inventa irresponsavelmente porque não há ética profissional a se cumprida. Eles sabem que jornalismo não é ciência, é arte, e por isto usam e abusam da criação ou artimanha sem considerar que o cliente final não quer arte, quer informação correta. São pouquíssimos os jornalistas que se mantêm fieis ao profissionalismo. A maioria, em nome da sobrevivência e dos altos salários, passou a integrar o exército mercenário da informação. De fato, é impossível ao profissional ter salário de dois milhões sem vender arte, criação, invenção, versões em vez de fatos. Por outro lado, o leitor ou consumidor da informação manipulada é culpado por alimentar essa marginalização profissional. É urgente a necessidade de se impor uma ética profissional ao jornalista para que as empresas de comunicação parem de comprar produto de mercenários e sejam obrigadas a contratar serviços profissionais. Não se pode admitindo o jornalismo estouvado, fantasioso, fantástico, espetaculoso para promover a audiência em detrimento da informação correta dos fatos. Além desses desvios ainda se constata o jornalismo partidário, que se revela a má-fé contra a sociedade, pois as suas verdades têm como objetivo a conquista do poder e nunca a responsabilidade para com o cidadão e a informação. Neste caso, o jornalista deixa de ser mercenário e passa a ser criminoso, pois age em defesa dos seus interesses particulares e partidários, sem deixar claro para o seu leitor que está defendendo uma ideia em vez de noticiar fatos. Vimos nas últimas eleições profissionais da mídia que nunca se colocaram como partidários esperando o resultado das eleições para presidente em companhia de candidato. Todo profissional tem o direito de defender as suas ideias políticas, mas não pode enganar a sociedade. Não é possível continuar com esta barbárie mercenária onde não há respeito pelo cidadão, nem pela notícia. A única prioridade é a versão e o espetáculo, mesmo que cause injustamente tragédia na vida das pessoas como ocorreu com a princesa Diana - morta em um acidente de carro em consequência da selvageria e irresponsabilidade criminosa de paparazzi.
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