quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Fitch rebaixa nota e Brasil perde grau de investimento | Agência Brasil

Fitch rebaixa nota e Brasil perde grau de investimento | Agência Brasil

Um comentário:

  1. Desta vez a avaliação de risco desenvolvida pela agência de classificação de risco Fitch Ratings está correta. Mas, esta avaliação ainda é uma probabilidade, que pode ou não ocorrer. Os elementos de risco apresentados pela Fitch, como por exemplo: O início do processo de impeachment, o ambiente externo difícil e a piora do quadro político, são na verdade variáveis que estão fora do âmbito de controle do governo e, por esta razão, refletem uma perspectiva negativa real, que induz e revela a contínua incerteza de risco na piora dos problemas econômicos. No entanto, ainda são conjecturas. Mesmo assim, determina que pela responsabilidade a agência de risco, ela tem orientar os investidores sobre esta possibilidade concreta, pois até o presente não se tem perspectiva de melhora. Diante do quadro estrutural a tendência é de convulsão social e política, em razão dos métodos fascistas adotados pelos golpistas para tomar o poder. Acontecendo este fato o caos político e social será o resultado. Não existe a mínima possibilidade de um governo ilegítimo ou constituído sem o voto popular estabelecer-se no Brasil de hoje sem que aja o confronto e uma crise institucional. Este é de fato o objetivo dos golpistas, sendo assim, as agências de risco têm o dever de alertar os investidores, mesmo que não sejam objetivas em seus comunicados. Não é preciso ser um analista político ou econômico para deduzir que o Brasil está preste a uma convulsão social ou guerra civil, caso os golpistas tomem o poder sem o voto popular. A única alternativa é manter a democracia e, portando, os resultados das urnas ou será estabelecido o caos político e social. Depois que a FIESP declarou guerra ao governo as possibilidades de acordo foram esgotadas, agora só o Congresso Nacional pode evitar o caos. E aparentemente existe muita dificuldade dentro de um Congresso, onde a maioria de seus membros foi eleita com financiamento da FIESP. Resta assim, uma solução não política, que é o Supremo Tribunal Federal para por ordem e manter as instituições funcionando de modo a garantir a democracia. Apesar de ter todos os elementos para isto, pela força da Lei ou pela Lei da Força, não se sabe qual será a decisão do STF. Logo, as dúvidas superam as certezas. Diante deste cenário de incertezas a Fitch não tinha outra avaliação a fazer. Todos os brasileiros estão no aguardo das decisões do STF para tomarem as suas decisões, assim sendo, manda a prudência que os investidores façam as suas avaliações considerando o altíssimo risco que a política brasileira introduziu na vida institucional do Brasil. A análise da Fitch e o seu comunicado aos investidores deixam claro, apesar de implícito, que a situação da economia brasileira depende do quadro político. E esta é a pura verdade, porque não há colapso do Balanço de Pagamentos e nem perspectiva do Brasil recorrer ao FMI. Por conseguinte, não existe esgotamento do sistema econômico brasileiro, ou seja, quebra da economia. O fato de alardear que a recessão é a maior já vista em todos os tempos no Brasil, não reflete a realidade e não condiz com a verdade; haja vista que, se houvesse veracidade a economia estaria quebrada, como acontecia em épocas passadas e a única solução seria recorrer ao FMI. Este alarde serve apenas para demonstrar indiretamente que o quadro político pode levar a quebra da economia pela instalação da depressão econômica ou paralisarão do sistema, gerando a crise social e política. Isto acontece porque não é de bom tom ou politicamente correto que uma agência de risco internacional seja objetiva quanto à situação política de um país, pois se trata de uma agência de risco econômico. E, ao mesmo tempo, a Fitch não desagrada os economistas brasileiros, que são despreparados para fazer uma avaliação econômica e, por isto, afirma que esta é a maior recessão que o Brasil já conheceu. Pelo despreparo analítico, esses economistas usam números absolutos, quando deveriam utilizar números relativos ou o comparativo para concluir se é ou não a maior recessão. Porém, tacitamente a Fitch expõe esta situação.

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