Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Os gênios da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) nunca me convenceram de que possuíam sapiência suficiente para validar o destaque que desfruta na mídia brasileira, desde os tempos da velha república, quando eram tidos como consultores e orientadores informais dos governos aristocráticos. Suas publicações e a falta de consistência em suas anãlises e entrevistas eram bem refletidas pelos altíssimos índices de inflação e significativas taxas cambiais em decorrência das maxidesvalorizações que tinham a plena aprovação dos sábios professores e técnicos da FGV. Com a mudança de orientação técnica dos governos pós 2003, revelaram-se oposição ferrenha as políticas desde o início em2003. Daí por diante a FGV constituiu-se num centro de propaganda antigoverno, supostamente fundamentada em conhecimento elevados dos seus gênios. Até Chegar ao abominável nível de expor a “sapiência” com este medíocre pensamento de um dos mais representativos membros que afirma: “Antes de fazer a discussão de como retomar o grau de investimento, é preciso fazer a discussão de como fazer o País parar de piorar”. Considerando que a política econômica é o “meio pelo qual um governo procura regular ou modificar os negócios econômicos de uma nação; os seus alvos ao fazê-lo.” – Arhur Seldon e F. G. Pernnance – não há sentido nesta afirmação para profissionais esclarecidos e de saber econômico, porque a resposta está em todos os livros de economia e o governo segue estes fundamentos econômicos. Bastaria saber o que é política econômica e quais as suas diretrizes. Expondo os princípios de uma política econômica Arhur Seldon e F. G. Pernnance descreve: “Na prática, a política econômica é, geralmente um compromisso: o resultado conciliador de um processo político, no qual diferentes grupos de interesses manobram para conseguir seus fins, orientados por estadistas que podem seguir ou conduzir a opinião pública. Nas democracias ocidentais, a política econômica costuma colimar objetivos múltiplos, geralmente aceitos, embora com discrepâncias eventuais, pelos principais partidos políticos do país. O primeiro é o de um alto e estável nível de emprego – em outras palavras, um baixo nível de desemprego. Isso exige que o governo exerça uma política fiscal e monetária para ajudar a manutenção de um alto nível de procura total e para evitar recessão. O segundo é o do crescimento, conforme uma taxa desejada, da renda nacional, em termos absolutos, e de equitativa redistribuição. Um terceiro objetivo é evitar a inflação, que pode ser tido como um fim em si próprio ou como subordinado a um quarto objetivo – a estabilidade no balanço de pagamentos. Um quinto objetivo da política econômica é sofrear a exploração dos monopólios dentro da economia. O sexto é uma distribuição mais “justa” da renda real, mediante tributação e oferta de bens e serviços subsidiados. O principal problema é equilibrar os diferentes objetivos entre si e entre outros propósitos, uma vez que a busca de todos eles ao mesmo tempo pode levar a conflitos, como entre o crescimento e a estabilidade de preço”. Eu costumo acrescentar que no Brasil o principal problema é vencer a ignorância dos analfabetos funcionais que não ajudam esclarecendo e obstrui as ações de política econômica por ignorância, estupidez e maldade, com o intuito de desacreditar o governo e conquistar o poder pela força. É uma característica das sociedades economicamente subdesenvolvidas e cientificamente analfabetas. Por fim, Um profissional qualificado e sério em análise de política econômica constataria ainda que há necessidade constante de ajustes na gestão da política econômica brasileira em razão da crise financeira pela qual passam as economias dos países desenvolvidos, parceiros comerciais do Brasil porque as economias são conexas. A crise de uma economia não determina o nível de crise da outra, mas interfere nas ações e consequentemente nos resultados. Isto, por exemplo, é o que costuma acontecer com os EUA e a Europa; EUA e o Canadá.
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