Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sábado, 7 de março de 2015
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Com base em hipótese não há honestidade na humanidade, o que de certa forma é verdade. Quando não se é desonesto por ação direta, pratica-se a desonestidade pela omissão, pela conveniência, pelo silêncio ou aceitação, com expressões do tipo: Rouba, mas faz. Como avaliava Diógenes de Sinope, filósofo da Grécia Antiga, que fazia da pobreza extrema uma virtude, ao caminhar pelas ruas carregando uma lamparina, durante o dia, alegava estar procurando por um homem honesto. Até os dias de hoje ninguém e nenhuma instituição oficial foi capaz de encontrar este homem e diferenciar este homem honesto no mundo real, embora todos os homens se julguem honrados, incorruptíveis e honestos. Por isto, o homem honesto é um símbolo do imaginário popular. Existe uma ética e uma moral que inibe a natureza humana e uma lei e fiscalização que bloqueia e pune a desonestidade. O discurso do ódio não é o caminho para a verdade, como sugere a oposição: Buda dizia: "ódio nunca termina por ódio, mas por amor". “(...) e um mal-entendido nunca termina pela discussão, mas pela tática, diplomacia, conciliação e um desejo simpático de ver o ponto de vista da outra pessoa.” – Carnegie. O poder judiciário não pode se deixar levar pelo discurso do ódio por que: “Poucas pessoas são lógicas. Na maioria somos prevenidos e sectários, somos inutilizados por noções preconcebidas, pelo ciúme, pela suspeita, pelo receio, pela inveja e pelo orgulho.” – Carnegie. Devemos avaliar as pessoas pelos seus princípios e não pela conjeturada da desonestidade, por ser um critério muito particular e sombrio. Martin Luther King certa vez respondeu à seguinte pergunta: Seria ele, como pacifista, um admirador do general Daniel "Chappie" James, da Força Aérea, o oficial negro que ocupava o posto mais alto nas fileiras? E ele respondeu: "Julgo as pessoas pelos seus próprios princípios e não pelos meios ou ambientes". Neste momento histórico para o Brasil o que deve prevalecer na avaliação da sociedade é o princípio de investigar e punir quando necessário. É o princípio da independência dos poderes constitucionais e da liberdade democrática. A perfeição é apenas um objetivo, não é uma realidade factível, mas uma meta a induzir a construção de uma sociedade justa. Pela primeira vez na história do Brasil estamos preservando o Estado Democrático de Direito no caminho de uma sociedade melhor. Os erros da cultura política devem ser alterados legal e constitucionalmente antes de transformar costumes em crime. O que difere da necessidade de punir os crimes cometidos. A prática do financiamento privado de campanha sempre foi consume da política brasileira que resultou na apropriação dos recursos públicos pela iniciativa privada e na prática de crimes. Logo, precisamos mudar as práticas e punir os crimes e criminosos, que abusaram dos costumes. Isto evita que todos sejam considerados e julgados por hábitos e costumes como se fosse crime. É preciso fazer a diferença entre os costumes e punir quem se utilizou das tradições para cometer crimes. Não devemos e não pudemos condenar doações de campanha por suposição, há necessidade de comprovação, inclusive porque mesmo que a doação tenha vindo do caixa dois ou da prática de crime praticados pelos doadores não significa que esta origem criminosa das doações seja do conhecimento dos partidos que receberam as doações. E, sem perda de tempo modificar os costumes e destruir as más tradições políticas antes de julgar as práticas políticas como crime.
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