Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 27 de março de 2015
PIB de 2014 retrata fracasso econômico de Dilma 1 | Blog do Kennedy
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Os ignorantes e, principalmente, os analfabetos funcionais acreditam que sabem de tudo e que a sabedoria é fruto divino. Para evitar tantas barbaridades é preciso ao menos consultar quem entende. Uma economia que apresenta seguidamente, por mais de 10 anos, resultados positivos, com uma taxa de desemprego que ressalta a conquista do pleno emprego demonstra que é efetiva, sustentável e estável. Isto é tudo que se deseja. O conhecimento sobre Ciências Econômicas e sua prática não foram criados para economias crescerem e sim para equilibrá-las em favor da satisfação social. Uma política econômica bem sucedida é a que equilibra, ou seja, adequa a economia e consolida o sistema de uso dos recursos escassos na produção de bens e serviços para atender as necessidades, desejos e expectativas da sociedade. Viabiliza as combinações e variações na alocação dos fatores de produção [terra, trabalho, tecnologia e capital (estoque de bens)]; distribuição de renda [salário, lucro, aluguel e juros]; oferta e procura de bens e serviços; moeda e os preços das mercadorias. Para isto, abarca a estrutura de empresas comerciais, unidades familiares, governo e as transações com o exterior. Esta adequação e consolidação são constatadas por aspectos mensuráveis da atividade produtiva, por meio de conhecimentos matemáticos, estatísticos e econométricos. Quando estes indicadores revelam o pleno emprego reafirma a solidez e perfeição da política econômica adotada. Os analfabetos funcionais querem medir elementos dissociados do resultado almejado pelo sistema econômico para supor que houve erros na política econômica. O que se pode fazer contra a ignorância, o analfabetismo funcional, os interesses políticos e escusos? Caso houvesse uma combinação de resultados ruins, como supõe a matéria o pleno emprego não seria alcançado. Há variante de indicadores econômicos, mas ressalte-se em equilíbrio e não resultados ruins. Não existe registro na história econômica mundial de que uma economia desequilibrada ou com indicadores ruins tenha obtido o pleno emprego. Existe registro de que o pleno emprego desorganizou o sistema econômico, como ocorreu em 1929, por falta de princípios econômicos apropriados para manter o equilíbrio. O pleno emprego ou plenitude do objetivo econômico só é alcançado quando a economia está em equilíbrio e em movimento. Depois do desequilíbrio da Grande Depressão o sistema econômico aprendeu a conviver com o pleno emprego sem desestruturar o sistema econômico. No caso do pleno emprego obtido pela economia brasileira, ele demanda o fim de um ciclo econômico e a retomada de outro ciclo sem que haja desequilíbrio do sistema. Em outras palavras, os meios precisam ser redirecionados para que o pleno emprego seja mantido, sem que ocorra desequilíbrio econômico. Haja burrice neste Brasil para pensar que variações de indicadores são apontadores de crise ou de resultado negativo. Isto decorre da falta de conhecimento e, em consequência, de habilidade para utilizar a métrica e avaliação adequadas para cada processo e para o resultado final. Inflação alta e recessão resultam em mais recessão ou em depressão e não em estagnação. Estupidez! É mais provável que a estagnação possa ser consequência de uma economia madura e de pleno emprego, ou ainda, em consequência de um processo inflacionário, antes de se chegar à recessão ou depressão. Sem estudar e entender princípios econômicos não existe pensamento econômico. A ignorância é a mãe de todas as facilidades, certezas e ilusões. Se o dado de hoje fosse uma fotografia do passado, em economia, dificilmente haveria desacertos na gestão econômica. Haja paciência para suportar as ideias simplistas e ingênuas de economista de ocasião ou charlatão. Política econômica é um conjunto de princípios que não podem ser mudados, eles são redirecionados e realinhados para obter os resultados esperados ou não existem, quando a política econômica é realizada por heterodoxos ou charlatões. A estagnação da economia brasileira é resultado tão-só do pleno emprego e da necessidade de um novo ciclo econômico.
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