Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
terça-feira, 24 de março de 2015
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Nesta pesquisa o Qatar Financial Centre confunde facilidades do mercado financeiro local ou paraísos fiscais com centros econômico/financeiros. “Um paraíso fiscal, é um estado nacional ou região autónoma onde a lei facilita a aplicação de capitais estrangeiros, oferecendo uma espécie de dumping fiscal, com alíquotas de tributação muito baixas ou nulas. Atualmente, na prática, ocorre a facilidade para aplicação dos que são de origem desconhecida, protegendo a identidade dos proprietários desse dinheiro, ao garantirem o sigilo bancário absoluto. São territórios marcados por grandes facilidades na atribuição de licenças para a abertura de empresas, além de os impostos serem baixos ou inexistentes. São geralmente avessos à aplicação das normas de direito internacional que tentam controlar o fenómeno da lavagem de dinheiro.” - Wikipédia, a enciclopédia livre. Um centro econômico trabalha sobre a produção [terra, trabalho, tecnologia e capital (estoque de bens)]; a distribuição de renda [salário, lucro, aluguel e juros]; oferta e procura; moeda e os preços das mercadorias. Avalia a atividade do trabalho por meio dos processos produtivos da economia industrial, economia agrícola, economia comercial e economia financeira. Abrange a estrutura contábil formada pelo conjunto de empresas comerciais, unidades familiares, governo e as transações com o exterior. “Finanças é a área da economia que engloba os ramos de atividade e os processos relacionados com a gestão de recursos públicos, privados, dinheiro, crédito, títulos, ações e obrigações pertencentes ao Estado, às empresas e aos indivíduos. Refere-se ao sistema financeiro, que engloba os estabelecimentos financeiros e seus agentes: bancos centrais, bancos comerciais, bancos de desenvolvimento, de investimentos, instituições não bancárias de crédito (como, por exemplo, as associações de poupança e empréstimos), instituições cooperativas, sociedades de investimento, casas de câmbio, Bolsas de Valores, corretoras e agentes intermediários na colocação de valores. As finanças constituem representações simbólicas e indiretas de atividades econômicas reais.” - Paulo Sandroni. Logo, poucos são os centros relacionados nesta pesquisa que podem ser considerados como verdadeiros centros econômicos. Eles estã mais para paraísos ficais. Os leitores não devem confundir os centros financeiros e suas relações com a economia com os paraísos fiscais, que pouca ou nenhuma relação tem com os centros econômicos locais. Por exemplo: uma cidade com um milhão e oitocentos habitantes dificilmente possui uma economia e um mercado que sustente um centro financeiro real ou verdadeiro. Por esta razão, para reconhecer os verdadeiros centros financeiros é indispensável conferir o PIB ou a produção econômica local para então avaliar se o produto corresponde a sua atividade financeira. Não se deve comprar gato por lebre apenas porque a mídia está vendendo!
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