segunda-feira, 30 de março de 2015

Dilma humilhada: e se Joaquim Levy diz tudo de caso pensado? - Notícias - UOL Notícias

Dilma humilhada: e se Joaquim Levy diz tudo de caso pensado? - Notícias - UOL Notícias

Um comentário:

  1. Por quê? O ministro não tem habilidade de liderança. Não podemos esquecer que ele representa um arranjo para a inclusão de um representante do mercado na equipe econômica. O indicado inicialmente não era ele, justamente por deficiências técnicas e comportamentais que se revelam a cada discurso. Um líder é confiável para que o seu ambiente de trabalho reflita a integração das pessoas aos seus objetivos na condução dos trabalhos; transmiti transparência sem ferir a confidencialidade para preservar a confiança; demonstra estabilidade, mantendo a calma sob pressão em defesa do racional e do bom senso; é bom mediador para contornar os conflitos entre os interesses individuais e os coletivos; não é arrogante para que ideias e opiniões divergentes possam ser discutidas para obtenção do melhor resultado; é respeitoso e cumpre regras para assegurar a sua força; é inabalável e motivador para garantir a integridade da equipe. Nenhuma dessas características se destaca na figura do ministro. É fraco tecnicamente em economia por ser um profissional de uma área estranha aos princípios e regras de economia. Essa deficiência impede que uma universidade responsável e conceituada, especialmente as estrangeiras, autorize o ingresso de alguém sem estes conhecimentos básicos da graduação de economia para fazer uma pós-graduação na área de economia, restringindo-o a pós-graduação em finanças. Portanto, não tenho dúvida de que se tratando de um engenheiro naval a Universidade de Chicago, pela qual se pós-graduou, deu-lhe um diploma de pós-graduado em finanças. Mesmo que burlasse as exigências para fazer uma pós-graduação na área de economia não teria base teórica suficiente para se especializar na profissão de economista, exceção feita aos gênios, que não é o caso. Esta fragilidade conduz a uma insegurança quando precisa falar ou pensar em política ou em conjuntura econômica, que exige conhecimento de teorias e conceitos apropriados para formar um pensamento econômico. Jamais um economista confundiria o conceito de recessão com contração, como fez o ministro há bem pouco temo. Pelo fato de desconhecer os princípios de economia a recessão e a contração econômica são a mesma coisa. Logo, o raciocínio econômico fica distorcido, equivocado, errado. O seu doutorado lhe proporcionou conhecimento e prática em finanças e só lhe garante o desenvolvimento de pensamentos sobre assuntos financeiros, quando precisa na prática do conhecimento econômico, próprio de economia e não das finanças, para fazer palestra sobre assuntos de economia. A sua limitação científica sobre economia lhe permite ser um bom ministro da fazenda ou do tesouro por ser uma área restrita as questões fiscais, porém ao se aventurar em pensamentos econômicos, que requer conhecimentos sobre regras e princípios de economia, a sua insegurança e falta de conhecimento deturpam a lógica das suas ideias, levando-o aos equívocos e fracassos verbais. O ministro é apenas um especialista em finanças públicas, setor que controla a massa de dinheiro e de crédito que o governo federal e os órgãos subordinados movimentam em um país. Para falar sobre economia precisaria compreender a economia, ou seja, o uso e alocação de recursos escassos na produção de bens e serviços. Estudar as combinações e variações na alocação dos fatores de produção [terra, trabalho, tecnologia e capital (estoque de bens)]; a distribuição de renda [salário, lucro, aluguel e juros]; a oferta e a procura de bens e serviços; a moeda e os preços das mercadorias. Depois de conhecer estes princípios e práticas é que poderia discutir os problemas e soluções da política monetária e fiscal, como parte menor da política econômica, por ser uma consequência dos fatores macroeconômicos anteriormente citados. A sua deficiência técnica e comportamental provoca essa confusão de pensamento e consequentemente de relacionamento em equipe.

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