Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Mais uma manipulação jornalística! O maior acionista da Petrobras é o governo brasileiro, portanto, todos os deveres ou as obrigações, incluindo empréstimos, da Petrobras são automaticamente garantidos pelo Tesouro Nacional ou governo brasileiro. Logo, afirmar que os empréstimos devem estar condicionados à entrega de garantias reais ou fiança do Tesouro é manipular informação para promover sensacionalismo ou terrorismo. Afirmar que “Além de empréstimos, a empresa pode tentar negociar com os bancos adiantar o pagamento pela venda de ativos que a Petrobras pretende realizar” é transformar uma operação comum aos bancos e empresas em algo estranho ao negócio bancário e comercial no intuito de criar um clima de anormalidade ou de desespero, formulando assim a ideia do caos, promovendo a técnica do terrorismo. A Petrobras não PRETENDE realizar a venda de ativos, é do próprio negócio da Petrobras realizar venda de ativos, portanto ela não pretende, ela realizará venda de ativos. Isto é mais um trocadilho para a promoção do pensamento catastrófico ou de fim do mundo. O desinvestimento de ativos por razões estratégicas faz parte do negócio de qualquer administração empresarial e não representa nenhum dano, pois não afeta áreas produtivas e rentáveis da empresa. Seguindo o pensamento dos “especialistas” da agência de notícias “Estadão Conteúdo” os bancos mais próximos não fazem parte do mercado de dívida internacional, sendo assim fica a dúvida quanto à manipulação ou incompetência sobre este assunto. Pode ser que esta reportagem seja apenas fruto de uma santa ignorância e não da maldade e manipulação jornalística, embora não acredite porque ela descreve uma lógica jornalística de profissional que domina o tipo de viés editorial na mídia em massa, em que os eventos e temas de notícias são mais exagerados para aumentar os números de leitores ou audiência.
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