quinta-feira, 5 de março de 2015

Do Estado Ético à miséria política brasileira - Blog de Jamildo

Do Estado Ético à miséria política brasileira - Blog de Jamildo

Um comentário:

  1. Intelectuais são aqueles que usam seu prestígio adquirido nessas atividades para intervir no debate público e defender valores universais (justiça e verdade, em particular); em outras palavras, o intelectual é aquele que transforma uma autoridade intelectual em autoridade política em nome de uma autoridade moral. (WOLFF, 2006: 47). O Brasil é carente de tais personalidades porque há uma enorme desinformação sobre valores universais, filosofia e ciências. “Para Sartre, a era dos intelectuais ditos "clássicos" já havia passado. O tempo em que alguns talentos dedicavam-se ao saber desinteressado, a pesquisa pela pesquisa por assim dizer, já não fazia parte do mundo contemporâneo. Agora, na sociedade burguesa, tudo tem um sentido de utilidade. Qualquer coisa que se faça visa um aproveitamento, portanto os intelectuais de hoje são "teóricos do saber prático". Mas ao aceitarem essa função, segundo Sartre, eles já não podem ser classificados de intelectuais, pois carecem dos atributos que caracterizam a profissão do intelectual - o espírito crítico e uma vocação para o enfrentamento.” – educaterra. A crítica intelectual ou consistente requer conhecimento. Dizer: “Como se já não bastasse o ambiente turvo da economia brasileira, com aumento de impostos e redução de direitos trabalhistas, em nome do ajuste fiscal, parece que entramos no pior dos mundos possíveis.”, é desconhecer os princípios econômicos mais elementares. Os políticos, em especial os da oposição, podem dizer que uma política econômica positiva está destruindo a economia brasileira mesmo que isto não esteja ocorrendo. Faz parte do jogo politica. Um intelectual não pode ser levado pelo discurso meramente político. Não há aumento de impostos. As medidas adotadas buscam restabelecer a arrecadação do Estado em razão das desonerações feitas pelo governo, em época de crise financeira internacional, para socorrer principalmente a indústria. Não é preciso ser intelectual ou economista para entender que a desoneração não pode ser permanente porque foi uma ação que reduziu as necessidades financeiras do Estado e que, portanto, em algum momento teria de ser revogada para fazer voltar a estabilidade fiscal. Os ajustes nas políticas de benefícios aos trabalhadores para impossibilitar ou diminuir fraude é uma prática de economias socialistas, quanto mais em economias de mercado, assim sendo não poderia ser eternas; haja vista que o sistema econômico é um ente vivo e como tal sofre alterações. Não se estar suprimindo direitos. O governo está regulamento os programas de benefício, com regras e condições mais rígidas. Isto não retira direito, disciplina os direitos. É uma exigência do sistema econômico, porque a economia lida com recursos escassos. A economia brasileira não tem ambiente turvo. A turbulência econômica só existe no discurso político. A taxa de desemprego, mesmo apresentando índices maiores, está dentro do limite do pleno emprego, deste modo não caracteriza turbulência econômica. Índice de inflação, mesmo que fora da meta desejada, está sob controle. Não há descontrole ou inflação galopante, demonstrando que há equilíbrio econômico, ainda que haja um desequilíbrio fiscal temporário, mas sem descontrole. O Balanço de Pagamentos, mesmo apresentando déficit está sob controle, isto significa que o déficit é temporário e recuperável com algumas ações econômicas de fácil adoção ou com a retomada do crescimento da economia mundial. Um intelectual pleno deveria estar fazendo o enfrentamento das mentiras adotadas pelo discurso político e não respaldando a farsa política do discurso de oposição. O que realmente falta à economia brasileira é uma política partidária séria e coerente, mas isto só será possível quando deixarmos de promover golpes de Estado e fizermos uma revolução de verdade para exterminar os maus cidadãos e políticos, mudando a cultura política, como aconteceu com Robespierre na França, Lênin na Rússia e o Abraham Lincoln nos EUA, entre tantas outras.

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