Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Estas revisões apenas reafirmam o despreparo até de muitos profissionais para fazer avaliação econômica a partir dos indicadores obtidos. Eles sabem ler os números e principalmente reconhecer os valores absolutos e só. Fazer uma análise, cruzando dados e usando a lógica não sabem e não é para todo profissional. No Brasil até mesmo muitos dos profissionais formados com Ph.D. não são capazes de utilizar a lógica para fazer análise econômica, incluindo alguns economistas. Um exemplo, muito comum pode ser observado nas discussões sobre crescimento econômico. Nunca li nos periódicos brasileiros uma análise sobre crescimento econômico de forma correta, todas, absolutamente todas, só refletem o índice e só considera positivo o crescimento que apresenta o maior indicador. Não existe maior demonstração de ignorância do que isto. É comum esta demonstração de despreparo até mesmo em algumas publicações estrangeiras registradas no Brasil para efeito de comparação. Uma análise do crescimento econômico precisa levar em consideração as variáveis dependentes e conexas para obter o resultado uma avaliação exata e confrontar com o grau de maturidade da economia, fazendo analogia ano a ano, porque de outra forma não é possível uma métrica técnica e confiável. Isto eu nunca vi em análises publicadas em nossos periódicos, mesmo os classificados como publicação científica ou técnica. Como temos uma economia ainda em desenvolvimento é quase que natural encontrar profissionais também em desenvolvimento. Por esta razão, existe muita asneira classificada como técnica. Em outras palavras, uma economia pode ter crescimento zero e mesmo assim ser positiva, adequada e apropriada às necessidades de sua sociedade e, portanto, ser um índice extremamente positivo e outra ter um crescimento de 7 ou 10% e ser inexpressivo para a sociedade e para a economia porque não preserva outros parâmetros econômicos e variáveis além de não observar, principalmente, se a economia está ou não madura para refletir determinado índice. O fato mais evidente no Brasil ocorre quando se analisa o milagre econômico, isto é, quando diz ser um crescimento excepcional da economia brasileira para indicadores do desenvolvimento, com a taxa de crescimento do PIB saltando de 9,8% a.a. em 1968 para 14% a.a em 1973, e a inflação passando de 19,46% em 1968 para 34,55% em 1974, impondo como consequ~encia um aumento da concentração de renda e da pobreza. Diante destes índices pode constatar que o milagre foi na realidade um desastre, uma banalidade para a economia brasileira e a sua Nação. Mas, ainda hoje as análises sobre este “milagre” são espalhafatosas, deixando a impressão de que foi de fato um crescimento, ou seja, uma virtude para o Brasil, um aumento ou desenvolvimento positivo. Ainda precisamos estudar muito para forma pensadores e analistas econômicos.
Estas revisões apenas reafirmam o despreparo até de muitos profissionais para fazer avaliação econômica a partir dos indicadores obtidos. Eles sabem ler os números e principalmente reconhecer os valores absolutos e só. Fazer uma análise, cruzando dados e usando a lógica não sabem e não é para todo profissional. No Brasil até mesmo muitos dos profissionais formados com Ph.D. não são capazes de utilizar a lógica para fazer análise econômica, incluindo alguns economistas. Um exemplo, muito comum pode ser observado nas discussões sobre crescimento econômico. Nunca li nos periódicos brasileiros uma análise sobre crescimento econômico de forma correta, todas, absolutamente todas, só refletem o índice e só considera positivo o crescimento que apresenta o maior indicador. Não existe maior demonstração de ignorância do que isto. É comum esta demonstração de despreparo até mesmo em algumas publicações estrangeiras registradas no Brasil para efeito de comparação. Uma análise do crescimento econômico precisa levar em consideração as variáveis dependentes e conexas para obter o resultado uma avaliação exata e confrontar com o grau de maturidade da economia, fazendo analogia ano a ano, porque de outra forma não é possível uma métrica técnica e confiável. Isto eu nunca vi em análises publicadas em nossos periódicos, mesmo os classificados como publicação científica ou técnica. Como temos uma economia ainda em desenvolvimento é quase que natural encontrar profissionais também em desenvolvimento. Por esta razão, existe muita asneira classificada como técnica. Em outras palavras, uma economia pode ter crescimento zero e mesmo assim ser positiva, adequada e apropriada às necessidades de sua sociedade e, portanto, ser um índice extremamente positivo e outra ter um crescimento de 7 ou 10% e ser inexpressivo para a sociedade e para a economia porque não preserva outros parâmetros econômicos e variáveis além de não observar, principalmente, se a economia está ou não madura para refletir determinado índice. O fato mais evidente no Brasil ocorre quando se analisa o milagre econômico, isto é, quando diz ser um crescimento excepcional da economia brasileira para indicadores do desenvolvimento, com a taxa de crescimento do PIB saltando de 9,8% a.a. em 1968 para 14% a.a em 1973, e a inflação passando de 19,46% em 1968 para 34,55% em 1974, impondo como consequ~encia um aumento da concentração de renda e da pobreza. Diante destes índices pode constatar que o milagre foi na realidade um desastre, uma banalidade para a economia brasileira e a sua Nação. Mas, ainda hoje as análises sobre este “milagre” são espalhafatosas, deixando a impressão de que foi de fato um crescimento, ou seja, uma virtude para o Brasil, um aumento ou desenvolvimento positivo. Ainda precisamos estudar muito para forma pensadores e analistas econômicos.
ResponderExcluir