Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores! Com base na história do Brasil não acredito que este processo possa se resumir a um julgamento político. Pela análise que venho desenvolvendo acredito que este é um caso de muito maior gravidade para a Política de Estado e a Segurança do aparelho estatal brasileiro. Devemos lembrar duas estratégias recentes para demonstrar o andamento do processo instalado para justificar as ações contra o Estado Brasileiro. Tivemos a pouco um parecer jurídico para o impedimento da presidente da República arquitetado por intelectuais de oposição para justificar um golpe de Estado com base no Poder Judicial, que foi desmascarado pela própria comunidade jurídica. A trama contra o Estado brasileiro tem como fundo de ação a Petrobras. A mesma trama que foi o motivo de conspiração contra o ex-presidente Getúlio Vargas, que resultou no seu suicídio até hoje não explicado, quando se analisa de forma lógica os motivos e o ato. A diferença básica está no fato de que no Governo Getúlio Vargas as pressões intermediadas pelo Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, mais conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô, era para impedir a criação da Petrobras e hoje é para privatizá-la ou repassar a sua propriedade para o poder econômico dos países hegemônicos pós Segunda-Guerra Mundial. Por esta razão, o conflito não é simplesmente político ou comercial, é de poder sobre o Estado brasileiro. Esta questão exige uma atenção e vigilância permanente do Ministério da Justiça. A Instituição não pode esquecer que temos acordos internacionais com órgãos de segurança dos países hegemônicos. Estas estruturas dos países hegemônicos trabalham no sentido de preservar o poder de colônia dos países centrais e defender os interesses econômicos do Carteis desses Estados. Nossos agentes são treinados e doutrinados seguindo a orientação e os interesses dos países hegemônicos. Assim quando um agente da Polícia Federal repassa ou vende uma informação para Globo, por exemplo, está servindo aos interesses do Poder Econômico e dos Carteis do Petróleo internacionais. É difícil saber se o agente tem consciente do seu ato ou faz com as melhores intensões, seguindo a doutrina e treinamento que recebeu dados pelas agências dos Estados Hegemônicos do pós-guerra. Existem nos EUA 1.600 agências policiais federais e autônomas, 12.300 departamentos de polícia municipal e de condado e 3.100 xerifados (George Felipe de Lima Dantas) para cuidar dos interesses do estado. O interesse do EUA no país-irmão Brasil é muito grande, tanto o Carlos Costa, chefiou o FBI no Brasil por quatro anos, revela em entrevista algumas dessa ações: “Nossas agências doam milhões de dólares por ano para a Polícia Federal, há anos, para operações vitais. No ano passado, a DEA doou uns US$ 5 milhões, a NAS (divisão de narcóticos do Departamento de Estado), também narcóticos, uns US$ 3 milhões, fora todos os outros. Os Estados Unidos compraram a Polícia Federal. Há um! antigo ditado, e ele é real: quem paga dá as ordens, mesmo que indiretamente. A verdade é esta: a vossa Polícia Federal é nossa, trabalha para nós. Os vossos governos parecem não dar importância à Polícia. Não sei se é herança da ditadura, quando a Polícia era malvista, mas isso é incompreensível. A Polícia, que deve ser uma entidade independente da política, independente de influências internas e externas, está, na prática, em mãos de estrangeiros.” “A CIA tem a função legal de um Serviço de Inteligência que atua no estrangeiro. Também “doa”, e atua com maior ou menor autonomia, se o Brasil permite.” “ Temos no Brasil o FBI, a DEA, a CIA e outros Serviços. Somos identificados como diplomatas: attachés, adidos, assistentes. Eu, por exemplo, fui adido jurídico...” . Esta é uma realidade que exige uma vigilância constante sobre as ações dos agentes envolvidos com ações que são de extrema importância para a segurança do Estado brasileiro e a sua economia.
ResponderExcluir