Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores! Apesar de estes valores serem insignificantes diante da volumosa evasão de divisas praticada no Brasil, é um sinal valoroso para proporcionar ação e o início de investigações limpas e retas dos órgãos de controle da ordem econômica sobre a lavagem de dinheiro no Brasil. É fundamental e inadiável uma investigação em todas as entidades que participam da remessa de recursos brasileiros para o exterior, seja oriunda de lucros ou de outras fontes. Afirmo isto com base em informações que tenho há mais de 20 anos, oriundas da prática e de informações de um velho amigo contador que costumava me convidar para Happy hour - comemoração informal às sextas-feiras, quando ele recebia a sua parte da empresa privada em que trabalhava por ter “economizado” no valor a ser pago em impostos. Certa vez perguntei se a parte que cabia a ele era do conhecimento do patrão: A resposta que ele deu foi a de que era óbvio que o dono da empresa tinha conhecimento dos trabalhos contábeis que ele requisitava. Chegou a hora de acabar com a farra destas empresas sonegadoras de recursos, que enviam para países no exterior os recursos financeiros sem pagar, contrapartida devida, a Receita Federal e, portanto, à sociedade brasileira. O argumento de que os impostos são muito altos no Brasil, não justifica. Esses casos são de alcance dos órgãos de controle, apenas nunca agiram com precisão e sobre os agentes econômicos próprios para evitar a sonegação dos impostos devido à nação brasileira. A Seguridade Social é a maior prejudicada. É senso comum que as empresas públicas não podem exercer esta prática ilegal, mas precisa se tornar uma realidade com relação às empresas privadas, cujos valores são mais significativos, envolvendo bilhões de Dólares enviados ao exterior de forma ilegal ou legal, oriundos de ilegalidades fiscais ou do crime organizado, mesmo quando a remessa é legal. Não basta que os órgãos de fiscalização da ordem financeira no Brasil se julguem desinformadas para justificar a prática do crime, porque são práticas cuja noção é de todos, inclusive de operadores da justiça que trabalham no combate a lavagem de dinheiro, pois já ouvi de um desses operadores, em entrevista à mídia, que apesar da informação chegar aos órgãos responsáveis, esta prática não é só do Brasil, mas no mundo todo, e que o combate é dificultado pelo poder que têm estas máfias da lavagem de dinheiro, principalmente junto aos grandes bancos internacionais que facilitam as operações de lavagem de dinheiro. Vamos ao trabalho, não apenas no combate aos corruptos e corruptores do setor públicos e pequenos sonegadores, culpados por remessas ilegais de recursos financeiros brasileiros, mas na batalha para dificultar e impedir a lavagem de dinheiro que ocorrem com a participação dos grandes bancos internacionais e nacionais nas remessas de bilhões de Dólares ilegais para enriquecer as economias dos países centrais, onde ficam as matrizes, quando deveriam estar investidos no Brasil para promover o crescimento e o desenvolvimento da economia e da nação brasileira. A atuação apenas sobre os pequenos reflete uma falha ou descaso diante do problema em razão de dificuldades ou interesses particulares ocultos no combate aos grandes sonegadores e criminosos que atuam na economia brasileira, justificando o fato por ser assim também no resto do mundo. São realidades diferentes porque os grandes centros econômicos estão sendo beneficiados com essas remessas de Dólares do Brasil para lá, enquanto que os brasileiros estão sendo expropriados e roubados. Devemos esquecer um pouco as práticas e interesses políticos para que o Estado possa ser o centro do interesse no combate a expropriação do Brasil. Não somos mais colônia para nos conformarmos com a remessa de recursos para o exterior, quando a riqueza produzida, mesmo no setor privado, é fruto do sacrifício do povo brasileiro.
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