segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Jornal Nacional - Redação

Jornal Nacional - Redação

Um comentário:

  1. Senhores. Hoje, o Jornal Nacional se superou. O jornal apresentou especialistas para analisar as questões relativas à Petrobras que envergonham até quem não pertence à categoria. Eles não só ignoravam as ciências, eram desinformados sobre o dia-a-dia de um governo e de uma empresa. Ignoravam na análise, por exemplo, que o governo brasileiro é o maior acionista da Petrobras, independentemente dela capitar alguns trocados para investimentos em bolsa de valores. Portanto, o maior acionista é quem propõe e estabelece o planejamento estratégico e o objetivo de sua empresa, que no caso da Petrobras é o investimento para contribuir como o crescimento e desenvolvimento econômico. Considerando o Objetivo e o planejamento Estratégico da Petrobras, segundo o governo brasileiro, a gestão não foi errada, pelo contrário foi e é exitosa. Esta relação não precisa ter afinidade com os valores das ações da empresa em bolsa de valores. Em bolsa de valores os aplicadores e os especuladores compram as ações se acreditarem no objetivo da empresa, ninguém é obrigado e nem o maior acionista tem obrigação de gerenciar o seu negócio com base nas ações em bolsa de valores, que não representam a maioria das ações em poder dos proprietários. Até seria compreensivo que os analistas desconhecessem, porém não saber a diferença entre o conceito de investimento em contabilidade (restrito ao caixa da empresa em determinado exercício) e investimento em economia (destinado a multiplicação da atividade da empresa, resultando em lucro e juro, ou seja: “INVESTIMENTOS em contabilidade: RECURSOS APLICADOS EM PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES E EM DIREITOS DE QUALQUER NATUREZA QUE NÃO SE DESTINAM À MANUTENÇÃO DA ATIVIDADE DA EMPRESA. O conceito principal é que a empresa não deve usar os bens nas suas atividades rotineiras, tais como: Ações, Patentes, Obras de Arte, Imóveis destinados ao Arrendamento, Imóveis não Utilizados.” – Contábeis, o portal da profissão contábil. “INVESTIMENTO em economia: Aplicação de recursos (dinheiro ou títulos) em empreendimentos que renderão juros ou lucros, EM GERAL NO LONGO PRAZO. EM ECONOMIA, investimento significa a aplicação de capital em meios que levam ao crescimento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, meios de transporte), ou seja, em bens de capital.” – Sandroni. Um não se destina ao uso nas atividades rotineiras da empresa em particular e o outro é exatamente o contrário, destina-se ao uso das atividades rotineiras da empresa. Havia momentos em que os analistas falavam em erro de gestão e citavam os investimentos relacionando-os com o limite do caixa da empresa no exercício e como se não houvesse aumento da capacidade produtiva, isto é, fazendo uma estúpida confusão entre gestão contábil e gestão econômica. O objetivo da Petrobras não era o caixa da empresa em determinado exercício e sim o investimento definido pela sua diretoria em cumprimento aos interesses do seu maior acionista, que resultaria em aumento da sua atividade e, portanto, da produção. Depois, aumentava a ignorância e estupidez, falando sobre credibilidade e confiança. Imaginem alguém fazendo uma avaliação sobre o valor do ouro (metal amarelo) inclua a credibilidade e a confiança como Elemento Relevante na composição do valor do ouro para o mercado financeiro. Pois é, a Petrobras é a fabrica e proprietária do ouro negro, portanto não precisa da confiança e da credibilidade para formar o seu valor. O Valor da Petrobras é como o valor do metal ouro depende da procura porque tem o seu valor de reserva para a indústria assim como o ouro tem um valor de reserva para o mercado financeiro. A crise financeira aumenta o valor do ouro e o crescimento econômico aumenta o valor do petróleo e da Petrobras em decorrência. O valor da Petrobras caiu porque houve e há uma recessão na economia mundial. Ponto final. Disseminar ignorância e burrice deveria ser crime contra a capacidade cognitiva da humanidade.

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