Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Calma pessoal! O regime é presidencialista. Sou radicalmente favorável ao desenvolvimentismo para países subdesenvolvido ou em desenvolvimento, seguindo o exemplo dos processos históricos para o desenvolvimento dos países europeus, após a Segunda Guerra Mundial. Não existe milagre nem há conhecimento ou exemplo para que o desenvolvimento se faça por via do neoliberalismo. Isto é impossível. Desde 1944, depois das conferências de Bretton Woods, que definiu o Sistema Bretton Woods, ficou estabelecida uma ordem monetária totalmente posta pelo acordo de Bretton Woords, segundo as regras dos países mais industrializados (dominantes) para as relações comerciais e financeiras entre os países do mundo. Diante desta realidade a política desenvolvimentista precisa conviver ou dialogar com o sistema monetário internacional, mesmo que a autonomia e soberania dos Estados Nacionais tenham superado a tentativa dos países centrais em subjugar as Nações-Estado independentes por meio da globalização. Por esta razão e por imposição dos princípios das ciências econômicas, que associam as teorias econômicas e financeiras, qualquer política econômica tem e terá de incorporar as regras do mercado financeiro, embora sem a obrigação de se submeter às prescrições do sistema financeiro nacional ou internacional porque desde 1971, a conversibilidade direta do dólar em ouro foi suspensa pelo governo dos Estados Unidos de forma unilateral, diante de pressões crescentes na demanda global por ouro para que os detentores do Dólar pudessem se proteger das crises financeiras internacionais sucessivas. Considerando, portanto, que o atual sistema financeiro internacional está quebrado, por falta de uma referência real e consistente para a conversibilidade da moeda padrão, aguardando que a Nova Ordem Econômica mundial em andamento, com a china como a primeira economia do mundo e as economias do Brasil a sétima, da Rússia a sexta e da Índia a terceiro, segundo o FMI, órgão criado pelo acordo de Bretton Woods, retirando o Reino-Unido da lista das oito maiores economias do mundo, seguindo os princípios do pós-guerra, e pondo a economia francesa em oitavo lugar, seja oficializada pela ONU para que se inicie a reconstrução do sistema financeiro internacional, e não havendo como destruir os acordos internacionais por ser um imperativo para que o sistema possa ter harmonia em seu funcionamento, a indicação do Levy possibilita uma convivência pacífica e profissional. Não há dúvida que o atual sistema financeiro deverá ser modificado para agregar os interesses e as necessidades da Nova Ordem Econômica, que não admite o domínio do neoliberalismo como base de desenvolvimento imprescindível para a China, Rússia, Brasil e Índia. O Levy pode assumir o Ministério da Fazendo sem risco para as diretrizes de governo, que são estabelecidas pela presidência da República, o Partido no Poder e seus aliados. No caso do Armínio Fraga a situação era diferente porque o Aécio já havia se comprometido a fazer um governo tecnocrata, com o Armínio Fraga ditando as regras com base na liberdade da equipe econômica para decidir pelo governo, atendendo, por conseguinte, os interesses do mercado financeiro, que são seus patrões. Fazer uma política econômica que integre os princípios financeiros é uma exigência técnica. Não se faz política econômica sem considerar o sistema ou mercado financeiro. Isto é diferente de se submeter às exigências do sistema financeiro em detrimento das necessidades do eleitor, da sociedade e do Estado brasileiro. O Levy como ministro é o mesmo que ter um médico como Antônio Palocci ou um engenheiro civil como Henrique Meirelles (executivo do setor financeiro brasileiro e internacional), porque são profissionais de prestígio para administrar e gerir políticas econômicas, traçadas e administradas por economistas do governo, com viabilidade e capazes de atender os programas, projetos e metas do governo.
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