domingo, 23 de novembro de 2014

AS INSTITUIÇÕES E A NATUREZA DAS COISAS : Diário do Poder

AS INSTITUIÇÕES E A NATUREZA DAS COISAS : Diário do Poder

Um comentário:

  1. Calma com o vernáculo. O mundo dos negócios não é aparato do vernáculo nem reduto de jornalista. Os homens de negócios conhecem com profundidade a relação de ganhos e perdas nas organizações. Eles sabem que a esperteza faz parte dos negócios. O que a sociedade considera aético e corrupção não tem relação com o mundo prático dos negócios. As instituições de controle e fiscalização das relações de negócio no mundo existem para fazer cumprir as regras e não para enfeitar o Estado. Os negócios no mundo inteiro funcionam com ganhos, perdas e espertezas. Diz o ditado popular que onde há dinheiro não falta ladrão. É a regra. Portanto, é um absurdo o uso do vernáculo para dizer: “Só uma intervenção profunda poderia recuperar a imagem da Petrobras, bem como salvar o país da perspectiva da desmoralização e da bancarrota.” Eu mesmo já presenciei a falência de uma multinacional que é extremamente tradicional no mundo todo, por desvios de dinheiro e outros bens da organização e nem por isto houve bancarrota ou desmoralização. A medida de saneamento adotada pela matriz foi suspender temporariamente da matéria prima e providenciar a transferência contratual dos direitos sobre a marca, produção e distribuição do produto para outros investidores porque foram os próprios donos que roubaram. Como se vê as soluções no ramo dos negócios são práticas e não tem relação direta com vernáculos como bancarrota, desmoralização ou imagem. A imagem é capital da empresa que não se vai por ação de uma diretoria ou mesmo pela falência da organização, só pensa assim quem desconhece o mundo dos negócios e faz a sua avaliação a partir de um caso ou outro onde a imagem deteriorou-se, sem saber as razões que levaram a destruição da imagem da empresa. Não é uma diretoria que provoca a destruição de uma marca, que é intangível. Nunca conheci na pratica tamanha aberração. Jornalistas das escolas antigas são muito despreparados para o mundo moderno, dizem coisas e agem como se vivessem na antiguidade. Eles precisam se reciclar, estudar para se atualizar. A sorte deles é que a maioria da nossa sociedade não estuda com afinco para aprender e lê pouco, por isto eles ainda sobrevivem. Felizmente algumas empresas de comunicação estão descobrindo esta falha e aposentando estas antas, cujo maior atributa atualmente é fazer jornalismo do terror para manter-se com alguma evidência. Eles só estimulam outras antas a pensarem que privatização é solução para a corrupção ou para evitar perdas à sociedade como se algum prejuízo econômico-financeiro privado não comprometesse a renda da sociedade por ignorar que a renda propriedade da nação e não de particular. A renda da pessoa é parte do todo. A renda é a expressão da produção nacional em valores monetário, mas as antas fazem esta diferença por total desconhecimento sobre o que falam. Reduzir o poder da presidência da República num regime presidencialista é demonstrar que não acompanha sequer o noticiário jornalístico, coisa da própria profissão, porque senão saberia que o presidente dos EUA há pouco tomou uma decisão por decreto sobre imigração, desconsiderando até o Congresso. Pode ser revertida? Pode, mas isto não tira o poder da presidência. A presidência existe onde o povo sabe que cobrar ações a atos de um representante (presidente) é mais fácil e eficiente do que cobrar compromissos de centenas de deputados e senadores. Portanto, se a Polícia Federal e o Ministério Público estão tendo absoluta liberdade para investigar os desmando no Brasil é porque estas ações são do interesse da instituição presidência da República para garantir a Democracia, a República e o Presidencialismo como entidades de extrema relevância, Cláusulas Pétreas. O Brasil começou a mudar com a nova constituição, mas por determinação dos Poderes da República e não por entes menores. Anta é e sempre será anta.

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