Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
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Deixando o Aécio de fora desta discussão, por ser estritamente profissional e técnica e, portanto, fora do seu âmbito de atuação, considerando que ele é político e não tem qualificação profissional em economia, embora seja habilitado, tanto isto é verdade que o Avô nem sequer pensou em nomeá-lo para uma área relevante da gestão econômica, devemos entender o assunto antes de propor ou criticar. A lei orçamentária se faz necessária por ser uma exigência legal que todos os gastos e receitas do governo estejam previstos em lei. Isto, no entanto, não pode ser entendido como lei inflexível, porque só traria prejuízo ao Estado e a Sociedade. Tecnicamente é impossivel manter um orçamento obrigatório e/ou inflexível; haja vista que, a própria lei prevê a flexibilidade, como por exemplo: a suplementação orçamentária e a antecipação de receitas; além é claro de alterações na lei. Não existem loucos nesta área. É possível encontrar ignorantes, analfabetos funcionais e até desonestos, mas só. O orçamento público são as contas nacionais e o planejamento que oferecem os fins e os objetivos para cuja realização requer os fundos públicos; os custos das atividades propostas para alcançar esses fins e os dados quantitativos que medem as realizações e as tarefas executadas dentro de cada uma dessas atividades. Considerando que ainda não existe uma maneira de se conhecer o futuro não se pode tornar o orçamento inflexível ou imutável, as suas leis. Não sendo possível estabelecer as receitas, tanto que no orçamento as receitas são estimadas ou previstas e os gastos é que são fixados, não tem como considerar ao pé da letra que os gastos sejam fixados se não há como prever com exatidão e, muito menos rigor, as receitas, nem todas as atividades necessárias para atender as necessidades crescentes de uma sociedade. Como discurso político é compreensivo, porém como realidade é um contrassenso, coisa de louco drogado. Na administração ou gestão da qualidade existe um método descrito como: PDCA para estabelecer um plano de melhoramento contínuo aonde o planejamento, ciclo de escolhas, vem em primeiro lugar, e é seguido, por ser uma diretriz flexível, pelo fazer ou realizar, depois o verificar ou avaliar os resultados práticos e finalmente agir ou corrigir, fase onde se garante que as mudanças que resultarem em melhorias sejam internalizadas nos processos futuros. A política fiscal do governo Dilma nada tem de irresponsabilidade; pelo contrário, foram tomadas medidas necessárias e imprescindíveis para manter o equilíbrio econômico em tudo aquilo de essencial que os princípios econômicos buscam, ou seja, a garantia de desenvolvimento, com imputação e obrigação com o pleno emprego a o crescimento da renda. Não se fez politicagem para agradar ao eleitor nem ao mercado financeiro e credores. Por isto, houve tanta gritaria e protestos dos Partidos Políticos da Aristocracia e do Poder Econômico. Como disse Marx, infelizmente para as sociedades pouco desenvolvidas onde não há um mínimo de altruísmo: “Os pensamentos da classe dominante são também, em todas as épocas, os pensamentos dominantes, ou seja, a classe que tem o poder material dominante numa dada sociedade é também a potência dominante espiritual”. “A classe que dispõe dos meios de produção material dispõe igualmente dos meios de produção intelectual, de tal modo que o pensamento daqueles, a quem, são recusados os meios de produção intelectual, está submetido igualmente à classe dominante”. No entanto, esta dominação intelectual-sofista não implica que o pensamento negativo sobre a política fiscal do governo Dilma possa ser verdadeiro.
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