Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esse pessoal da Rede Globo faz política em suas análises econômicas. Não acredito que sejam tão analfabetos que não saibam que um endividamento público de 62% é compatível com o endividamento da atual conjuntura econômica no mundo todo. E o que deve ser considerado numa dívida pública bruta, que inclui os juros da dívida, é a aplicação dos recursos que originaram a dívida e não a dívida em si, porque o investimento realizado com este endividamento é que reflete o futuro da dívida e do país. É a crítica de oposição política que busca defender interesses, que não podem ser declarados publicamente. É uma guerra econômica paras conquista de facilidades fiscais ou coisa que o valha. Faz parte do jogo, mas o cidadão deve conhecer a verdade para não ser enganado, assistindo uma guerra de interesses como se fosse informação ao público. Quanto aos novos membros da equipe econômica não se pode fazer nenhum comentário até que comessem a trabalhar para que possamos conhecer as suas ações. O discurso foi equilibrado e coerente com a proposta de governo que ganhou as últimas eleições. Fato que busca equacionar os conflitos de interesse entre a indústria, o comércio e o mercado financeiro. Isto, no entanto, não será direcionado pela pressão da Rede Globo ou de seus jornalistas em defesa do mercado financeiro e sim mediado pelos interesses da sociedade. Quem não se adequar será dispensado ou deixará o governo por força das forças vencedoras. Isto também faz parte do jogo. A administração de crises é parte do governo e caso seja necessário de substituir alguém se fará com base em outra negociação sobre os conflitos de interesse. É assim em todas as democracias. Isto também ocorrerá no Brasil porque os ditadores e as empresas que financiavam e podem financiar um Golpe de Estado não encontram apoio nas Forças Armadas e muito menos na sociedade, que cansou do mesmo.
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