quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Eurasia: condenação não afeta candidatura | Brasil 24/7

Eurasia: condenação não afeta candidatura | Brasil 24/7: Uma das principais consultorias do mundo, a Eurasia Group acredita que a chance de o julgamento do TRF4 definir o futuro de Lula é "zero"; a análise é do cientista político Christopher Garman, diretor para América Latina da consultoria Eurasia Group, em Washington; em relatório enviado a investidores internacionais, a equipe chefiada por Garman prevê que Lula tenha entre 30% e 40% de chances de concorrer à Presidência da República, independentemente do resultado do julgamento; ele acredita, no entanto, que a base de eleitores do ex-presidente não seria suficiente para garantir sua vitória em segundo turno

Um comentário:

  1. O julgamento de hoje tem por finalidade manipular a opinião pública dando a três manipuladores a oportunidade de articular contra Lula enquanto apenas um faria a defesa. Esta foi a estratégia para assim dividir as opiniões dentro da coligação do Lula. Alguns midiotatas já começam a usar a manipulação dos desembargadores par atacar Lula e defender a candidatura do seu partido, como se isso fosse resolver a luta política e econômica instalada pelo golpe de 2016. Midiotas brasileiros estão na direita, na esquerda e no centro. Os manipuladores cientes dessa realidade usam e abusam da mídia para manipulá-los, enganando-os e dominando-os. Usam especialmente o que Noam Chomsky descreve como: A estratégia de diferir. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como "dolorosa e desnecessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento. Este processo está sendo realizado no julgamento do Lula. É passo a passo para convencer sem provas. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? "A alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou ração também desprovida de um sentido crítico (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”. Técnica utilizada no julgamento do Lula transmitido para o grande público, onde usaram de uma linguagem popular em vez da linguagem puramente jurídica como é comum em julgamentos realizados em tribunais superiores. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos... Como fez o desembargador que votou por último ao dizer: "Após ouvi-los, eu expungi, retirei, anulei, apaguei qualquer dúvida que poderia ter acerca do caso". Mas o Reinaldo Azevedo que é a área jornalística, especializada em manipulação midiática, desfaz a linguagem emocional do desembargador ao afirmar: o voto de Gebran é uma das coisas mais lamentáveis do ponto de vista jurídico. Segundo ele, Gebran apontou apenas indícios, não provas, de que o triplex pertence a Lula.

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