Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
O presidente Bolsonaro desvia a atenção de todos com discursos e ações de aloprado para o Paulo Guedes possa fazer a rapinagem. Engraçado é que o ministro Ricardo de Aquino Sales ( Ministro do Meio Ambiente) pensou que estava descobrindo a roda, quando disse ao Bolsonaro para passar a boiada enquanto a mídia estava distraída com a pandemia. É imprescindível discutir a autonomia/independência do Banco Central porque não deu certo nos Estados Unidos e não dará certo no Brasil. O Banco Central Europeu não é independente. Todas as decisões do BCE passam por avaliações dos governos europeus - UE, onde países como Alemanha e França tem peso significativo, mas todos os governos influenciam diretamente nas decisões. É preciso ressaltar que o próprio FMI já fez um alerta aos Estado Unidos sobre a falta de controle bancário, quando alertou para o crescimento excessivo de bancos paralelos em 2014 (France Presse) ao afirmar que Integrantes deste mercado emprestam dinheiro sem qualquer regulação. Bancos pelos quais passam bilhões de dólares que podem ameaçar a estabilidade financeira, principalmente nos Estados Unidos. As somas manipuladas por este sistema paralelo somavam em 2014 mais de US$ 60 trilhões, cuja quantia não está muito distante dos US$ 72,1 trilhões do PIB - Produto Interno Bruto mundial em 2013. Isto sem citar que tal problema é agravado pelo Tamanho real da dívida dos Estados Unidos de US$ 222 trilhões em 2020; segundo o professor de economia da Universidade de Boston, Laurence Kotlikoff. Não podemos cair neste descontrole bancário. O Banco Central é uma instituição financeira governamental que funciona como o “banco dos bancos” e do próprio governo. Destina-se a assegurar a estabilidade da moeda e o controle do crédito num país. Tem o monopólio da emissão de papel-moeda, exerce a fiscalização e o controle dos demais bancos, controla a importação e exportação de dinheiro e metais preciosos. O Banco Central do Brasil tem como atribuições principais executar a política financeira do governo, emitir papel-moeda, autorizar o funcionamento de instituições financeiras e fiscalizar suas operações de acordo com leis específicas, receber depósitos compulsórios e voluntários do sistema financeiro nacional, realizar operações de compra e venda de títulos públicos federais (empresas de economia mista ou estatais), custodiar e administrar as reservas nacionais em ouro e moedas estrangeiras, controlar o crédito e o capital estrangeiros, representar o governo brasileiro perante os organismos financeiros internacionais. Estas funções não podem de forma alguma ficar sob o controle dos bancos privados ou qualquer instituição que tenha como único objetivo o lucro, que é o compromisso exclusivo e principal dos bancos privados.
ResponderExcluirNão consigo imaginar um banco central "independente" orientando a política monetária, que correria o risco de ficar dissociada da política fiscal do governo executivo. Seria como imaginar no corpo humano o sistema circulatório de sangue em separado do coração.
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