Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sábado, 6 de junho de 2020
Covid-19: Micro e pequenas empresas terão acesso a crédito facilitado - Economia
Covid-19: Micro e pequenas empresas terão acesso a crédito facilitado - Economia: Micros e pequenas empresas terão carência de oito meses para começar a pagar as parcelas de financiamento do Pronampe, programa que é voltado para ajudar o setor a enfrentar os efeitos da pandemia da covid-19
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Mais um obstáculo para negar de forma dissimulada o empréstimo. Os juros acumulados pelo capital financeiro por oito meses inviabilizam na prática o pagamento da dívida. Todos sabem que a rentabilidade financeira no Brasil supera a rentabilidade da economia real. Portanto, os lucros das empresas não serão suficientes para saldar no futuro o empréstimo contraído. Dessa forma. O governo volta a enganar os empresários (micro, pequeno e médio), que precisam de ajuda para manter o seu negócio e os empregos. Mais uma Fake News do governo Bolsonaro. Esta realidade pode ser observada pelas pesquisas e estudos científicos do economista Thomas-Piketty, quando expõe: “Trouxemos à tona o crescimento vertiginoso da renda dos 1% mais ricos desde os anos 1970-1980...”. (...) “Quando a taxa de remuneração do capital ultrapassa a taxa de crescimento da produção e da renda, como ocorreu no século XIX e parece provável que volte a ocorrer no século XXI, o capitalismo produz automaticamente desigualdades insustentáveis, arbitrárias, que ameaçam de maneira radical os valores de meritocracia sobre os quais se fundam nossas sociedades democráticas”. (...) “Durante muito tempo, os debates intelectuais e políticos sobre a distribuição da riqueza se alimentaram da abundância de preconceitos e da pobreza de fatos”. (...) “Foi preciso chegar a meados do século XX para que as primeiras séries históricas sobre a distribuição de riqueza estivessem disponíveis, com a publicação em 1953 da obra monumental de Kuznets, Shares of Upper Income Groups in Income and Savings [Participação dos grupos de renda alta na renda nacional e na poupança]”. (...) “NAS ECONOMIAS QUE CRESCEM POUCO, A RIQUEZA ACUMULADA NO PASSADO NATURALMENTE GANHA UMA IMPORTÂNCIA DESPROPORCIONAL, POIS BASTA UM PEQUENO FLUXO DE POUPANÇA PARA AUMENTAR O ESTOQUE DE FORMA CONSTANTE E SUBSTANCIAL. SE, ALÉM DISSO, A TAXA DE RETORNO DO CAPITAL PERMANECER ACIMA DA TAXA DE CRESCIMENTO POR UM PERÍODO PROLONGADO (O QUE É MAIS PROVÁVEL QUANDO A TAXA DE CRESCIMENTO É BAIXA, EMBORA ISSO NÃO SEJA AUTOMÁTICO), HÁ UM RISCO MUITO ALTO DE DIVERGÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA”. (...) “Fui vacinado bem cedo contra os discursos anticapitalistas convencionais e preguiçosos, que parecem às vezes ignorar o fracasso histórico fundamental do comunismo e que se recusam a se render aos argumentos intelectuais que permitiriam deixar a retórica gasta para trás. Não me interessa denunciar a desigualdade ou o capitalismo enquanto tal — sobretudo porque a desigualdade social não é um problema em si, desde que se justifique - desde que seja “fundada na utilidade comum”, como proclama o artigo primeiro da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789”. (...) “Evidentemente, as taxas de remuneração podem variar muito de acordo com o tipo de investimento que se considere. Para algumas empresas, chegam a ultrapassar 10% por ano, ou mais, enquanto outras geram perdas (taxas de remuneração negativas)”. (...) “A taxa de retorno puro do capital é relativamente estável, em torno de 4-5% no longo prazo”. (...) “Com um crescimento fraco, seria também bastante plausível que as taxas de retorno do capital ultrapassassem a taxa de crescimento, condição que, como discutimos na Introdução, é a principal força que impulsiona uma intensa desigualdade na distribuição da riqueza no longo prazo”. Esta não pode ser uma discussão ideológica. É uma discussão técnica, que o governo Bolsonaro não está capacitado a realizar. Ainda não é hora de ir às ruas porque agora ir às ruas pode ser uma forma de justificar o totalitarismo de Bolsonaro. A hora do Bolsonaro vai chegar. O próprio plano econômico do Bolsonaro será a sua ruina. Estão manipulando as massas como fizeram em 2013 para justificar outro golpe, agora em vez de um golpe parlamentar um golpe do Executivo. Frieza e cautela!
ResponderExcluir